Bárbara Pereira de Alencar foi uma revolucionária da Revolução
Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador. Mãe de José Martiniano
Pereira de Alencar, Tristão Gonçalves e Carlos José dos Santos também
revolucionários. Avó do escritor José de Alencar.
A heroína nasceu na Fazenda Caiçara,
propriedade de seu avô, Leonel Alencar Rego. Adolescente, Bárbara mudou-se para
a Vila Real do Crato e casou-se com o comerciante português José Gonçalves dos
Santos.
Bárbara de Alencar esteve presa numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora da
Assunção e foi considerada, localmente, a primeira prisioneira política do
Brasil.
Ela morreu em 1832, após peregrinações, devido às perseguições políticas na
cidade piauiense de Fronteiras, e foi enterrada em Campos Sales, no Cariri
Oeste.
Em maio de 1817, o diácono Martiniano de Alencar, após a missa, proclamou a
independência e a República do Brasil, na porta de Igreja de Nossa Senhora da
Penha, cinco anos antes de Dom Pedro e 72 anos antes do Marechal Deodoro da
Fonseca.
Morreu depois de
várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade
piauiense de Fronteiras,
mas foi sepultada em Campos
Sales, no Ceará. Seu túmulo está em processo de
tombamento.
em
2012 fez 180 anos da morte dela teve o seu reconhecimento oficial como
"heroína". Bárbara de Alencar recebeu título de Cidadã Cratense
"in memoriam".
*11/02/1760 - †18/08/1832
Bárbara de Alencar (1/2) - De Lá Pra Cá - 29/08/10
http://www.youtube.com/watch?v=Q0Ai1yLHeQQ
Bárbara de Alencar (2/2) - De Lá Pra Cá - 29/08/10
http://www.youtube.com/watch?v=T5DVAT0ecKg
Participam do programa o escritor Gilmar Chaves, professor e doutor em História Denis Bernardes, o procurador geral do Estado de Pernambuco Tadeu de Alencar e o compositor Ednardo, com a bela composição: Passeio Público.
Passeio Público
Bárbara de Alencar (2/2) - De Lá Pra Cá - 29/08/10
http://www.youtube.com/watch?v=T5DVAT0ecKg
Participam do programa o escritor Gilmar Chaves, professor e doutor em História Denis Bernardes, o procurador geral do Estado de Pernambuco Tadeu de Alencar e o compositor Ednardo, com a bela composição: Passeio Público.
Passeio Público
Música e Letra de Ednardo sobre Bárbara de Alencar a
heroína da Confederação
do Equador. Este movimento político
revolucionário com caráter de emancipação republicana contra a monarquia de D.
Pedro I, aconteceu em vários estados nordestinos entre os quais Ceará,
Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, por volta de 1817 a 1824.
Vídeo produzido com imagens da rede mundial de computadores, bem como música e pesquisas ali efetuadas. A finalidade: além de dar conhecimento ao público desta bela melodia do compositor cearense Ednardo, é a de resgatar um pouco da nossa história, não só ‘alencarina’ mas também nacional.
Vídeo produzido com imagens da rede mundial de computadores, bem como música e pesquisas ali efetuadas. A finalidade: além de dar conhecimento ao público desta bela melodia do compositor cearense Ednardo, é a de resgatar um pouco da nossa história, não só ‘alencarina’ mas também nacional.
Passeio Público À Bárbara de Alencar
Passeio
Público
Hoje ao passar pelos lados
Das brancas paredes, paredes do forte
Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos
Ganidos de morte
Vindos daquela janela
É Bárbara, tenho certeza
É Bárbara, sei que é ela
Que de dentro da fortaleza
Por seus filhos e irmãos
Joga gemidos, gemidos no ar
Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos
Tão loucos foi Bárbara sonhar
Se deixe ficar por instantes
Na sombra desse baobá
Que virão fantasmas errantes
De sonhos eternos falar
Amigo que desces a rua
Não te assustes, não passes distante
Procura entender, entender
Entender o segredo
Desse peito sangrante
Hoje ao passar pelos lados
Das brancas paredes, paredes do forte
Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos
Ganidos de morte
Vindos daquela janela
É Bárbara, tenho certeza
É Bárbara, sei que é ela
Que de dentro da fortaleza
Por seus filhos e irmãos
Joga gemidos, gemidos no ar
Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos
Tão loucos foi Bárbara sonhar
Se deixe ficar por instantes
Na sombra desse baobá
Que virão fantasmas errantes
De sonhos eternos falar
Amigo que desces a rua
Não te assustes, não passes distante
Procura entender, entender
Entender o segredo
Desse peito sangrante