Chico sempre do lado certo! #LulaSempre Confira revelação sensacional, por
Fernando Morais no Livro LULA, Biografia.
CHICO JÁ FOI UM GENEROSO PATRÃO DE LULA
A revelação surgiu no
meio às dezenas de horas de entrevistas com Lula, gravadas por Fernando
Morais, durante sua longa preparação (uma década) para escrever “Lula, biografia”. Ele a comprova, no
seu livro, mostrando a existência da Serralheria Doze de Maio, à página 375. Nela,
pode ser visto o registro, em Carteira de Trabalho, do encerramento do contrato
de um operário da serralheria, no dia 30 de junho de 1989.
Fernando explica assim o fato desconhecido:
→ Em 1980, os metalúrgicos de São Bernardo, desafiaram a
Ditadura Militar, promovendo uma poderosa greve. Em represália, sofreram
intervenção no sindicato deles. Todos os 11 membros da diretoria sofreram
cassação de mandato. E foram mantidos presos por 30 dias.
No período, para agravar ainda mais a situação deles, as empresas onde
trabalhavam, como vingança pela greve, alegaram que eles tinham abandonado seus
empregos. E os demitiram por justa causa.
Assim, sem direito às indenizações e desempregados, eles também foram
automaticamente excluídos do sindicato que comandavam antes, porque, não eram
mais metalúrgicos de São Bernardo.
Então, surgiu a ideia de criarem a serralheria para que ela os contratassem.
Mas, não tinham um centavo para a compra de equipamentos e materiais. Por isto,
apelaram para a solidariedade do Sindicato dos Metalúrgicos da Suécia, obtendo,
desta maneira, a metade do necessário. “A outra metade saiu do bolso de Chico Buarque”, escreve Fernando
Morais.
Lula havia presidido o sindicato e fora privado da indenização dos seus 14 anos
de trabalho na Villares Metais. Logo, se tornou empregado da serralheria, com
registro em carteira. Junto com seus 10 companheiros, entre os quais: Djalma
Bom, Devanir Ribeiro, Gilson Menezes, Enilson Simões de Moura (Alemão), José
Maria de Almeida, Expedito Soares, e, Rubens de Arruda. Que, no futuro, se
tornaram, respectivamente: vice-prefeito de São Bernardo, deputado federal,
prefeito de Diadema, presidente da Social Democracia Sindical (SDS), dirigente
do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), advogado do Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC, e vice-presidente do mesmo sindicato.
Ao longo de 41 anos, ninguém soube desta ajuda em dinheiro dada por Chico. E alguém jamais saberia, se dependesse dele próprio. Porque, discreto ao extremo, Chico é incapaz de propagar um ato seu altruísta assim. Post no grupo do Facebook, Chico Buarque, por Oswaldo Coimbra:
conforme link → ↓
https://m.facebook.com/groups/807466692713116/permalink/4326926900767060/?sfnsn=wiwspwa ←
(Ilustração: o “industrial” e o metalúrgico confraternizam)