É apenas quando
percebemos que cada um de nós é 100% responsável pela sua própria felicidade
que começamos a notar as coisas que fazemos e que criam nossa infelicidade.
Somente quando aceitamos completamente a responsabilidade por nossa própria
felicidade é que começaremos a eliminar os hábitos que sabotam nossa alegria e
contentamento. São hábitos que muitos de nós aprendemos a justificar (um hábito
por si só), já que frequentemente não queremos ver e aceitar que eles são a
causa do nosso sofrimento. Eles também são hábitos que, às vezes, queremos ver
como naturais, uma vez que aparentemente formam o tecido dos nossos
relacionamentos do dia a dia. Eles são os 7 hábitos das pessoas altamente
infelizes.
*Mike George
Julgar
Você já
notou que quando julga outra pessoa perde sua paz interior? E paz interior é o
ingrediente básico da felicidade autêntica. Não aprendemos apenas a julgar, mas
junto com nosso julgamento frequentemente vem uma sentença ou punição. E todos
juntos - julgamento, sentença e punição – fazem o pacote chamado condenação,
que garantidamente é um assassino da felicidade.
Criticar
Quando
criticamos significa que estamos atacando, e em algum lugar está a raiva. E
quando você está com raiva não pode ser feliz. Alguns de nós tentamos
justificar nosso ataque, ao chamá-lo de crítica construtiva, mas se há alguma
raiva presente, frequentemente será revanche ou punição. Definitivamente não é
um hábito feliz.
Reclamar
Parece
endêmico em algumas culturas reclamar. Reclamação sinaliza a presença de
insatisfação, e logo a ausência da felicidade. Diferente de dar um feedback ou
fazer uma solicitação, casos em que não há descontentamento. É uma teoria
fácil, mas difícil de ser praticada, especialmente se temos usado aquela velha
gravação da reclamação por toda a nossa vida.
Culpar
Projetar a
culpa em alguém mais não é apenas um assassino da felicidade, mas muitas vezes
uma estratégia para fugir da responsabilidade. É conduzida pela combinação
perfeita da raiva e do medo, e, portanto, é um grito doloroso que soa como “É
tudo por sua culpa”, mas que, quando decodificado, realmente significa “Eu me
tornei tão infeliz!!”
Argumentar
Tentar
provar que estamos certos, ou tentar fazer o outro tão certo quanto nós, é um
negócio tenso, em que nenhum dos lados está feliz no processo, e mesmo que
pareça que um dos lados venceu, qualquer felicidade é de curta duração, até que
a próxima oportunidade de estar certo seja invocada. Argumentar é dizer para o
mundo que preferimos a miséria ao mérito.
Competir
Não é tão
fácil perceber porque o hábito de competir nos dá infelicidade. A maioria de
nós assimilou a crença de que a competição é boa, divertida e até mesmo alegre.
Mas tudo o que temos de fazer é olhar para as faces de corredores de maratonas,
jogadores de tênis ou mesmo jogadores de sinuca. Veremos que 99% do jogo é
jogado num estado de sofrimento. Ocasionalmente, no meio do jogo, ou da
partida, alguém vai expressar um pouquinho de alegria, mas não dura muito
tempo. Toda a competição contém medo por definição, que juntamente com a raiva
é inimigo da felicidade.
Controlar
Tentar fazer
com que os outros dancem a sua música é sempre uma missão impossível. Esperar
que o mundo fizesse tudo como desejamos é uma expectativa muito distante. Ambos
são demonstração de que ainda acreditamos que os outros são responsáveis pela
nossa felicidade. É uma crença que comanda o mundo. Se a verdade fosse
percebida e vivida, o mundo seria muito diferente. Talvez um dia!!
Então esses
são os hábitos. Somente sete dentre vário que nós ativamos algumas e muitas
vezes durante nosso dia. E ao fazer isso bloqueamos a luz do sol da felicidade
de brilhar em nossa vida. Cada hábito está embebido em uma cultura na qual se
tornou socialmente aceito pensar e agir dessa forma. Logo, se percebermos, somos
coniventes uns com os outros em sustentar nossa infelicidade. E à medida que
fazemos isso, passaremos esses sete hábitos das pessoas altamente infelizes
para as próximas gerações!
Pergunta: Qual dos hábitos
acima você identifica em você mais frequentemente?
Reflexão: por que você acha que todos nós aprendemos a
sustentar nossa própria infelicidade e não percebemos que fazemos isso?
Ação:
tire 10 minutos e decida qual seria o equivalente positivo para cada um dos
hábitos acima.
*Mike George é professor
da Brahma Kumaris no Reino Unido, autor do livro Viva com Sabedoria, dentre
outros
_Fonte:
Revista Vida Plena
ANO VI – Edição Nº 41 - 2010
ANO VI – Edição Nº 41 - 2010
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