segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Os sete hábitos das pessoas altamente infelizes

É apenas quando percebemos que cada um de nós é 100% responsável pela sua própria felicidade que começamos a notar as coisas que fazemos e que criam nossa infelicidade. Somente quando aceitamos completamente a responsabilidade por nossa própria felicidade é que começaremos a eliminar os hábitos que sabotam nossa alegria e contentamento. São hábitos que muitos de nós aprendemos a justificar (um hábito por si só), já que frequentemente não queremos ver e aceitar que eles são a causa do nosso sofrimento. Eles também são hábitos que, às vezes, queremos ver como naturais, uma vez que aparentemente formam o tecido dos nossos relacionamentos do dia a dia. Eles são os 7 hábitos das pessoas altamente infelizes.

 *Mike George

Julgar
Você já notou que quando julga outra pessoa perde sua paz interior? E paz interior é o ingrediente básico da felicidade autêntica. Não aprendemos apenas a julgar, mas junto com nosso julgamento frequentemente vem uma sentença ou punição. E todos juntos - julgamento, sentença e punição – fazem o pacote chamado condenação, que garantidamente é um assassino da felicidade.

Criticar
Quando criticamos significa que estamos atacando, e em algum lugar está a raiva. E quando você está com raiva não pode ser feliz. Alguns de nós tentamos justificar nosso ataque, ao chamá-lo de crítica construtiva, mas se há alguma raiva presente, frequentemente será revanche ou punição. Definitivamente não é um hábito feliz.

Reclamar
Parece endêmico em algumas culturas reclamar. Reclamação sinaliza a presença de insatisfação, e logo a ausência da felicidade. Diferente de dar um feedback ou fazer uma solicitação, casos em que não há descontentamento. É uma teoria fácil, mas difícil de ser praticada, especialmente se temos usado aquela velha gravação da reclamação por toda a nossa vida.

Culpar
Projetar a culpa em alguém mais não é apenas um assassino da felicidade, mas muitas vezes uma estratégia para fugir da responsabilidade. É conduzida pela combinação perfeita da raiva e do medo, e, portanto, é um grito doloroso que soa como “É tudo por sua culpa”, mas que, quando decodificado, realmente significa “Eu me tornei tão infeliz!!”

Argumentar
Tentar provar que estamos certos, ou tentar fazer o outro tão certo quanto nós, é um negócio tenso, em que nenhum dos lados está feliz no processo, e mesmo que pareça que um dos lados venceu, qualquer felicidade é de curta duração, até que a próxima oportunidade de estar certo seja invocada. Argumentar é dizer para o mundo que preferimos a miséria ao mérito.

Competir
Não é tão fácil perceber porque o hábito de competir nos dá infelicidade. A maioria de nós assimilou a crença de que a competição é boa, divertida e até mesmo alegre. Mas tudo o que temos de fazer é olhar para as faces de corredores de maratonas, jogadores de tênis ou mesmo jogadores de sinuca. Veremos que 99% do jogo é jogado num estado de sofrimento. Ocasionalmente, no meio do jogo, ou da partida, alguém vai expressar um pouquinho de alegria, mas não dura muito tempo. Toda a competição contém medo por definição, que juntamente com a raiva é inimigo da felicidade.

Controlar
Tentar fazer com que os outros dancem a sua música é sempre uma missão impossível. Esperar que o mundo fizesse tudo como desejamos é uma expectativa muito distante. Ambos são demonstração de que ainda acreditamos que os outros são responsáveis pela nossa felicidade. É uma crença que comanda o mundo. Se a verdade fosse percebida e vivida, o mundo seria muito diferente. Talvez um dia!!


Então esses são os hábitos. Somente sete dentre vário que nós ativamos algumas e muitas vezes durante nosso dia. E ao fazer isso bloqueamos a luz do sol da felicidade de brilhar em nossa vida. Cada hábito está embebido em uma cultura na qual se tornou socialmente aceito pensar e agir dessa forma. Logo, se percebermos, somos coniventes uns com os outros em sustentar nossa infelicidade. E à medida que fazemos isso, passaremos esses sete hábitos das pessoas altamente infelizes para as próximas gerações!

Pergunta: Qual dos hábitos acima você identifica em você mais frequentemente?  
         
Reflexão: por que você acha que todos nós aprendemos a sustentar nossa própria infelicidade e não percebemos que fazemos isso?                                                                   
Ação: tire 10 minutos e decida qual seria o equivalente positivo para cada um dos hábitos acima.

*Mike George é professor da Brahma Kumaris no Reino Unido, autor do livro Viva com Sabedoria, dentre outros

_Fonte: Revista Vida Plena
ANO VI – Edição Nº 41 - 2010

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