Artigo I: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Extraído de um livro infantil alemão, quadrinho que se
revela uma delicada (e verdadeira) aula sobre amor, humanidade e consciência em
quadrinho.
_Ilustração/Inspiração: Janara Lopes
_Fonte: Site Ideia Fixa
_Fonte: Site Ideia Fixa
http://nequidnimis.wordpress.com/2013/06/28/a-homossexualidade-segundo-um-livro-infantil-alemao/
"Homossexualidade é apenas um outro tipo de amor, e amor é a única maneira de ter felicidade."
Homofobia deve ser tratada como
doença e também pode revelar
homossexualidade
Homofobia deve ser
tratada como doença, diz analista da Livraria da Folha
Durante o 12º Simpósio da AJB (Associação Junguiana do Brasil), em 2004, analistas debateram uma possível abordagem junguiana da sexualidade, principalmente na relação entre parceiros do mesmo sexo. Fruto desse encontro, “Estudos Sobre a Homossexualidade”, recém-lançado pela editora Vetor, traz seis apresentações sobre o tema.
Durante o 12º Simpósio da AJB (Associação Junguiana do Brasil), em 2004, analistas debateram uma possível abordagem junguiana da sexualidade, principalmente na relação entre parceiros do mesmo sexo. Fruto desse encontro, “Estudos Sobre a Homossexualidade”, recém-lançado pela editora Vetor, traz seis apresentações sobre o tema.
Resultado das
palestras no 12º Simpósio da AJB em 2004
Segundo o analista Gustavo Barcellos, “o uso do termo ‘homofobia’ denota
que estamos, como outras formas de fobias, diante de uma doença. O termo está
em uso no jargão psicológico desde 1972, quando apareceu pela primeira vez no
livro de George Wienberg, ‘Society and the Healthy Homosexual’. Assim, podemos
entender que ela segue os padrões básicos das dinâmicas fóbicas: medo intenso,
associado a repulsa, que leva que leva gradativamente a um empobrecimento da
vida emocional e do comportamento social.”
A homofobia, de acordo com Barcellos, “pode facilmente avançar para um
sentimento de ódio, beirando níveis quase paranoicos de rechaço que podem gerar
comportamentos violentos.”
O livro faz parte da coleção “Anima Mundi”, série que pretende levar ao
grande público os temas discutidos pela comunidade científica.
_Fonte: Livraria da Folha no Twitter: “Estudos Sobre a Homossexualidade”
Homofobia pode revelar homossexualidade
Existe relação entre homofobia e homossexualidade?
Recentemente, alguns psicólogos americanos resolveram revisitar essa teoria com novos estudos. E a conclusão foi exatamente a mesma: homofóbicos parecem sentir um desejo reprimido por pessoas do mesmo sexo.
Recentemente, alguns psicólogos americanos resolveram revisitar essa teoria com novos estudos. E a conclusão foi exatamente a mesma: homofóbicos parecem sentir um desejo reprimido por pessoas do mesmo sexo.
O artigo descreve seis estudos com 784
estudantes universitários americanos e alemães. A primeira missão dos
participantes foi classificar a própria orientação sexual numa escala de 1 a 10
(1 aos extremamente gays; 10 para os heterossexuais inquestionáveis). Na
sequência, assistiram a uma exibição de fotos e palavras (tipo imagens de
casais homossexuais ou palavras relacionadas a cada um dos dois grupos) e, na
medida em que eram mostradas, precisavam encaixá-las o mais rápido possível na
categoria apropriada (héteros ou gays).
Acontece que, antes de cada slide, aparecia na
tela a palavra “eu” ou “outro”, por apenas 35 milissegundos (ou 0,035
segundos). Segundo os autores do estudo (eles escreveram um artigo para o New
York Times), esse tempo foi suficiente para que os participantes conseguissem
ver a palavra subliminarmente, mas curto demais para que pudessem vê-la conscientemente.
Aí entra a teoria (conhecida como associação
semântica): se a palavra “eu” preceder imagens ou outras palavras que refletem
a sua orientação sexual (um beijo entre homem e mulher, por exemplo, se você
for hétero), fica mais fácil encaixá-la na categoria correta. Mas se você for
gay e passar por essa mesma situação (foto de casal hetéro se amando + palavra
“eu”), sua cabeça vai precisar de mais tempo para associá-la ao grupo correto.
E então as máscaras caíram. Mais de 20% daqueles
que se descreveram como “muito macho”, com nota 10, tiveram resultados
incoerentes. Ou seja, eles precisaram de mais tempo para classificar as figuras
do mundo gay quando a palavra subliminar era “outro”. E eram eles também os
mais ativos na luta contra a igualdade dos direitos homossexuais e com forte
preconceito contra gays. É como se eles descontassem nos homossexuais toda a
dor que sentem pelos desejos reprimidos, por não conseguirem sair do ‘armário’.
E disso aí surge a homofobia.
_fonte: Superinteressante
Superinteressante, por Carol Castro (1º/05/2012)
Superinteressante, por Carol Castro (1º/05/2012)
Homofobia – Você sabe o que é?
A homofobia é o termo usado para designar o
preconceito e aversão aos homossexuais. Atualmente a palavra é usada para
indicar a discriminação às mais diversas minorias sexuais, como os diferentes
grupos inseridos na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais,
transgêneros, travestis e intersexuais). A repulsa e o desrespeito a diferentes
formas de expressão sexual e amorosa representam uma ofensa à diversidade
humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos
Direitos Humanos e pela Constituição Federal.
Muitas vítimas de homofobia sentem-se impelidas
a reprimir sua orientação sexual, seus hábitos e seus costumes, sendo freqüente
a ocorrência de casos de depressão. É importante salientar que todo ser humano,
independente de sua sexualidade, tem o direito ao tratamento digno e a um modo
de vida aberto à busca de sua felicidade. A procura de ajuda psicológica e da
Justiça é essencial para que a discriminação homofóbica afete da menor maneira
possível a vida das vítimas.
A Constituição Federal brasileira não cita a
homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo fundamental
da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. É
essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no item “outras
formas de discriminação” sendo considerada crime de ódio e passível de punição.
Através da Lei Estadual 10.948/2001, o estado de
São Paulo estabeleceu diferentes formas de punição a diversas atitudes
discriminatórias relacionadas aos grupos de pessoas que tem manifestação sexual
perseguida por homofóbicos e intolerantes. Atualmente está em tramitação no
Congresso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 que tem como proposta a
criminalização da discriminação gerada por diferentes identidades de gênero e
orientação sexual. Disque 100 para denunciar a Homofobia.
Como Identificar
A expressão homofóbica pode se dar das mais
variadas formas. Em alguns casos a discriminação pode ser discreta e sutil,
entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões
verbais, físicas e morais. Qualquer que seja a forma de discriminação é
importante a vítima denunciar o acontecido. A orientação sexual não deve, em
hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.
o agressor costuma usar palavras ofensivas para
se dirigir à vítima ou aos LGBTI como um todo;
muitas vezes o agressor não reconhece seu
preconceito e trata as ocorrências de discriminação como brincadeiras;
é comum o agressor fazer uso de ofensas verbais
e morais ao se referir às minorias sexuais;
a agressão física ocasionada pela homofobia é
comum e envolve desde empurrões até atitudes que causem lesões mais sérias,
como o espancamento;
o agressor costuma desprezar todas as formas de
comportamento da vítima, considerando-os desviantes da normalidade;
o homofóbico costuma se dirigir à vítima como se
esta fosse inferior, nojenta, degradante e fora da normalidade;
é costume do homofóbico a acusação de que as
minorias sexuais atentam contra os valores morais e éticos da sociedade;
o agressor costuma ficar mais agressivo ao ver
explícitas demonstrações amorosas ou sexuais que fogem ao padrão
heteronormativo (por exemplo: mãos dadas, beijos e carícias)
o agressor costuma negar serviços, promoção em
cargos empregatícios e tratamento igualitário às vítimas;
Muitas vezes o bullying em colégios mostra-se um
terreno fértil para a homofobia. As crianças e adolescentes devem ser
duplamente preservados de tal forma de preconceito. A ajuda psicológica nesses
casos é essencial tanto pelo fato de a discriminação constituir um crime de ódio
quanto por representar uma forma de atentado aos Direitos da Criança e do
Adolescente.
Como Denunciar
Não há justificativas para qualquer tipo de
discriminação causada pela homofobia. Os LGBTI têm direito à expressão amorosa
e sexual, e a explicitação desta não é desculpa para um comportamento
agressivo. É muito importante denunciar qualquer tipo de atitude homofóbica.
Toda Delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por
justiça. Além de ser um direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de
ocorrência. Através da denúncia protege-se não apenas uma vítima, mas todo um
grupo que futuramente poderia ser atacado.
A vítima deve exigir seus direitos e registrar
um Boletim de Ocorrência. É de essencial importância buscar a ajuda de
possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada. Em caso de agressões
físicas, a vítima não deve lavar-se nem trocar de roupa, já que tais atos
deslegitimariam possíveis provas que devem ser buscadas através de um Exame de
Corpo de Delito (a realização desse exame é indispensável). Se a violência
acontecer através de danos à propriedade, roupas, símbolos, bandeiras e etc,
deve-se deixar o local e os objetos da maneira como foram encontrados para que
as autoridades competentes possam averiguar legitimamente o acontecido.
Atualmente o Disque 100 funciona como um número de telefone destinado ao
recebimento de denúncias sobre pedofilia, abuso de crianças, trabalho infantil
e também homofobia. Há em São Paulo uma Delegacia especializada em Delitos de Intolerância.
_Fonte: DIARIAMENTE... Site
Clique aqui para se informar sobre outros tipos de Crimes de Ódio, como
racismo, xenofobia/bairrismo, homofobia, intolerância religiosa e desrespeito a
deficientes e idosos.
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1035%3Acrimesdeodio&catid=231%3Acrimesdeodio&Itemid=262
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1035%3Acrimesdeodio&catid=231%3Acrimesdeodio&Itemid=262
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