terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia Internacional para a Eliminação de Violência Contra a Mulher -25 de novembro

Brasil comemora Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher

Data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem a três irmãs ativistas políticas assassinadas na ditadura da República Dominicana.
Neste dia 25 de novembro é comemorado o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. O dia homenageia três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal) que foram assassinadas em 1961 pela ditadura de Leonidas Trujillo (1930-1961), na República Dominicana.
No Brasil, a data será celebrada, com a reafirmação entre os governos federal e estadual do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, já assinado pela maioria de Estados e que definiu o Estado como principal responsável no combate a esse tipo de violência. “A violência contra as mulheres não é apenas uma questão das mulheres, mas sim de toda a sociedade. Com o Pacto, os governos federal, estaduais e municipais têm responsabilidade pública no enfrentamento a essa violência”, afirma a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), Nilcéa Freire.
Segundo dados da SPM, atualmente existem 889 serviços especializados para atender mulheres vítima de violência, sendo 464 delegacias, 165 Centros de Referência, 72 Casas-Abrigo, 58 defensorias e 21 promotorias especializadas, além de 12 serviços de responsabilização e educação do agressor. Após a criação da Lei Maria da Penha, foram criados 89 juizados especializados em violência doméstica e familiar.

Não cale. Denuncie!
O ligue 180 é um serviço telefônico da Secretaria de Política para Mulheres, de orientação às vítimas de violência sexual.

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres – 25 de novembro
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Maria da Penha e a Lei 11.340/2006
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O mistério de Chico em O irmão alemão

Chico Buarque: novo romance mistura ficção e biografia
Em novo romance, o escritor e músico Chico Buarque mistura os registros ficcional e histórico numa saga familiar
Os sete filhos do historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) com Maria Amélia (1910-2010) costumam explicitar suas posições na escadinha de nascimentos, entre os anos de 1937 e 1950, assim: Miúcha é a “número 1”, Sergito, o “número 2”, e por aí vai. Quando, em 1967, os herdeiros do historiador souberam da existência de um meio-irmão alemão, nascido em 1930 de um namoro do pai em Berlim, todos poderiam ter dado um passinho para trás nessa fileira. As informações escassas sobre o primogênito, no entanto, mantiveram o cenário inalterado.

Mas o irmão número 4, Chico Buarque, 70, o primeiro a saber da história --graças a uma inconfidência de Manuel Bandeira, amigo de seu pai--, nunca se contentou com a falta de notícias. Em 2012, após mais de quatro décadas ciente do caso, o músico e escritor resolveu transportar a experiência de anos de incerteza para o papel, na forma de ficção.

O fruto dessa angústia, O Irmão Alemão, quinto romance de Chico Buarque, começou a ter suas 70 mil cópias iniciais distribuídas às livrarias do País nesta semana.

Seis meses após iniciar o romance, Chico descobriu documentos que sua mãe guardara por décadas. Eram cartas trocadas nos anos 1930 entre autoridades alemãs e seu pai --elas o chamavam de Sergio de Hollander, que virou o nome do personagem na ficção. As missivas tratavam da possível adoção do filho Sergio Ernst por um casal em Berlim. Mas, para isso, o historiador tinha de enviar documentos comprovando que o garoto não tinha ascendência judaica.


Desses documentos, e com trabalho de pesquisa feito com a ajuda da Companhia das Letras, saíram os dados que ajudaram Chico a terminar o livro. “O Chico em geral demora de um a dois anos para escrever um livro. Do meio para o final do primeiro ano, ele me ligou dizendo que estava com bloqueio, que precisava descobrir o que houve com o irmão para escrever. Falei para ele: ‘Vamos dar um jeito’”, diz Luiz Schwarcz, editor da Companhia das Letras.

Meias verdades
As incertezas de um rapaz que persegue pistas de um meio-irmão desconhecido estão no centro do romance, protagonizado por Francisco de Hollander, o Ciccio, filho de um pesquisador com uma italiana chamada Assunta. Em vez de seis irmãos brasileiros, Ciccio tem apenas um, o mulherengo Mimmo.

O cenário ficcional daquele que Chico definiu a amigos como seu “romance paulista”, rico em descrições da São Paulo dos anos 1950 e 1960, é em tudo familiar para quem conhece a história do compositor.

Ciccio, assim como o autor aos 17 anos, “puxa” carros alheios na rua --é famosa a imagem em que ele aparece fichado pela polícia por ter furtado um carro para dar uma voltinha. Outra passagem conhecida da vida de Chico é aquela em que ele enganava taxistas que o deixavam na porta do bar Riviera, em São Paulo, dizendo que só ia comprar um cigarro e escapando pelos fundos sem pagar a corrida. No livro, o narrador comenta: “Não sei como ainda não descobriram que esse bar tem uma saída pelos fundos”.

Obviamente, a barafunda de referências é mais clara para os irmãos de Chico, que tiveram acesso ao romance apenas na semana passada. “Minha irmã Cristina me ligou ontem: ‘Já imaginou mamãe cozinhando com alho?’. Mamãe odiava alho, e a Assunta só cozinha com alho”, diz a cantora Miúcha, a número 1. “O pai do Ciccio é um cara mais severo, e papai era brincalhão. Mas a descrição dele trabalhando, bate na máquina, arranca a folha, amassa, joga a bola de papel, é como me lembro”, conta a cantora e ex-ministra Ana de Hollanda, a número 6. “Chico adora esse quebra-cabeças.”

A remessa do romance para os irmãos apenas na véspera do lançamento explicita a estratégia de divulgação da Companhia das Letras, que, como de costume, fez mistério sobre a obra.

O título e um trecho do livro foram divulgados apenas 11 dias antes da chegada da obra às livrarias, na sexta, 14. Chico, como de costume, não quis dar entrevistas. (Raquel Cozer, Folhapress)

_Fonte: Vida & Arte (O Povo Online)

♫BOLA DIVIDIDA ♪

Em 1969, Luiz Ayrão compôs “Bola dividida”, no LP “Meus Momentos”. A canção retrata a dúvida de um rapaz, se deve ou não, conferir os atributos da mulher de um amigo que lhe dá bola. 
Na música de Ayrão ele diz: “Pois se eu ganho a moça eu tenho o meu castigo/Se ela faz com ele, vai fazer comigo/E vai fazer comigo exatamente igual/" Ouçam a música, na voz de Diogo Nogueira.



♫BOLA DIVIDIDA ♪
Será que essa gente percebeu, que essa morena desse amigo meu 
Tá me dando bola tão descontraída, só que eu não vou em bola dividida
Pois se eu ganho a moça eu tenho o meu castigo 
Se ela faz com ele, vai fazer comigo 
E vai fazer comigo exatamente igual 
E ela é uma morena sensacional 
Digna de um crime passional 
E eu não quero ser manchete de jornal


Será que essa gente percebeu que essa morena desse amigo meu 
Tá me dando bola tão descontraída 
Só que eu não quero que essa gente diga 
Esse camarada se androginou 
A moça deu bola à ele 
E ele nem ligou. (2x)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cine São Luiz: tradicional e histórico cinema no centro de Fortaleza

São Luiz voltará a funcionar como no início: um cine-teatro, com espetáculos de dança, teatro e música.
Após as obras de restauração, Cine São Luiz será reinaugurado por volta do dia 20 de dezembro, garante governador do Estado Cid Gomes
A Secretaria da Cultura do Estado (Secult) informou ao O POVO (fonte) que as obras do São Luiz, fechado há quatro anos, seguiriam até o fim de outubro. Entretanto, a reforma do equipamento histórico só começou em dezembro de 2013. Orçada em R$ 15,2 milhões, tinha 75% de conclusão em agosto, segundo a pasta. (_fonte: O POVO Online)

Cine São Luiz, tradicional e histórico cinema no centro de Fortaleza, na Praça do Ferreira
Cinema São Luiz (Cine São Luiz) é um cinema do Grupo Severiano Ribeiro na cidade de Fortaleza sendo o maior cinema da cidade com capacidade para 1.500 pessoas. Teve sua construção iniciada em 1939, sob projeto de Humberto da Justa Menescal. A decoração em gesso, o teto e as paredes laterais ficaram a cargo de Osório Pereira e Marcelino Guido Budini. No local funcionava o Cine Politheama, também do grupo e vizinho era a residência da família Severiano Ribeiro que foi parcialmente destruída para abrigar passagem lateral do prédio.
Em 1958, a edificação foi concluída e inaugurada. Sua primeira sessão foi em 26 de Março, com a exibição do filme "Anastácia, a princesa esquecida" e a renda revertida em benefício da Campanha de Benfeitores da Santa Casa de Misericórdia e do Asilo do Bom Pastor. Estiveram presentes à solenidade as autoridades locais e o Senhor Luiz Severiano Ribeiro, idealizador e proprietário do Cinema São Luiz. A programação ainda se estendeu por um mês, tendo projeção de filmes diariamente.
O edifício possui um hall, cujas escadarias têm piso e revestimento em mármore de Carrara, além de três grandes lustres de cristal importados da antiga Tchecoslováquia. Tem Tombo Estadual segundo a Lei nº 9.109, de 30 de julho de 1968, através do decreto nº 21.309, de 13 de março de1991. A edificação passou por algumas modificações para acompanhar as inovações tecnológicas, como a implantação de equipamento de som mais moderno.
Em 1995 o São Luiz passa a ser o espaço de apresentação do Cine Ceará. É também o principal espaço de outros festivais de cinema que ocorrem em Fortaleza.
Atualmente está arrendado à Fecomércio (Federação do Comércio do Estado do Ceará), que Centro Cultural SESC Luiz Severiano Ribeiro. O referido cinema sofreu com a concorrência das modernas salas de projeção dos shoppings centers e com a desvalorização do centro da cidade. Desde Outubro de 2005, o Centro Cultural é palco de Festival de Jazz e Blues e de shows, além das típicas exibições de filmes. (_fonte: Wikipédia)

Cine São Luiz – mais sobre este cinema e seu idealizador, o cearense Luiz Severiano Ribeiro, que criou, e que é ainda hoje a segunda maior cadeia exibidora do Brasil, no campo cinematográfico (São Luiz é a mais suntuosa de suas salas exibidoras), no link de Fortaleza Nobre e Fortaleza em Fotos.