segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bárbara de Alencar - 1ª Mulher Revolucionária e 1ª prisioneira política do Brasil

Bárbara Pereira de Alencar foi uma revolucionária da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador. Mãe de José Martiniano Pereira de Alencar, Tristão Gonçalves e Carlos José dos Santos também revolucionários. Avó do escritor José de Alencar.
A heroína nasceu na Fazenda Caiçara, propriedade de seu avô, Leonel Alencar Rego. Adolescente, Bárbara mudou-se para a Vila Real do Crato e casou-se com o comerciante português José Gonçalves dos Santos.
Bárbara de Alencar esteve presa numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção e foi considerada, localmente, a primeira prisioneira política do Brasil.
Ela morreu em 1832, após peregrinações, devido às perseguições políticas na cidade piauiense de Fronteiras, e foi enterrada em Campos Sales, no Cariri Oeste.
Em maio de 1817, o diácono Martiniano de Alencar, após a missa, proclamou a independência e a República do Brasil, na porta de Igreja de Nossa Senhora da Penha, cinco anos antes de Dom Pedro e 72 anos antes do Marechal Deodoro da Fonseca.
Morreu depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada em Campos Sales, no Ceará. Seu túmulo está em processo de tombamento.
em 2012 fez 180 anos da morte dela teve o seu reconhecimento oficial como "heroína". Bárbara de Alencar recebeu título de Cidadã Cratense "in memoriam".
*11/02/1760 - †18/08/1832
Bárbara de Alencar (1/2) - De Lá Pra Cá - 29/08/10

http://www.youtube.com/watch?v=Q0Ai1yLHeQQ
Bárbara de Alencar (2/2) - De Lá Pra Cá - 29/08/10
http://www.youtube.com/watch?v=T5DVAT0ecKg

Participam do programa o escritor Gilmar Chaves, professor e doutor em História Denis Bernardes, o procurador geral do Estado de Pernambuco Tadeu de Alencar e o compositor Ednardo, com a bela composição: Passeio Público.

Passeio Público
Música e Letra de Ednardo sobre Bárbara de Alencar a heroína da Confederação do Equador. Este movimento político revolucionário com caráter de emancipação republicana contra a monarquia de D. Pedro I, aconteceu em vários estados nordestinos entre os quais Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, por volta de 1817 a 1824.

Vídeo produzido com imagens da rede mundial de computadores, bem como música e pesquisas ali efetuadas. A finalidade: além de dar conhecimento ao público desta bela melodia do compositor cearense Ednardo, é a de resgatar um pouco da nossa história, não só ‘alencarina’ mas também nacional.
Passeio Público À Bárbara de Alencar


Passeio Público
Hoje ao passar pelos lados
Das brancas paredes, paredes do forte
Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos
Ganidos de morte
Vindos daquela janela
É Bárbara, tenho certeza
É Bárbara, sei que é ela
Que de dentro da fortaleza
Por seus filhos e irmãos
Joga gemidos, gemidos no ar
Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos
Tão loucos foi Bárbara sonhar
Se deixe ficar por instantes
Na sombra desse baobá
Que virão fantasmas errantes
De sonhos eternos falar
Amigo que desces a rua
Não te assustes, não passes distante
Procura entender, entender
Entender o segredo
Desse peito sangrante

sábado, 26 de outubro de 2013

Helen Keller: História de Vida, Luta e Superação!

“Que importa o sacrifício se a vitória é honrosa?” Helen Keller 
“A felicidade é a fruta final e perfeita da obediência às leis da vida.” Helen Keller
*27/06/1880 - †1º/06/1968
Helen Keller: escritora, conferencista e ativista social.  Lutou intensamente pelo sufrágio universal, ou seja, pelo direito a voto às mulheres, negros, pobres etc. Defendia um sindicalismo revolucionário.

Helen Keller ficou cega e surda, desde os 18 meses de idade e provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência.


Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, no Brasil, foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Na França, foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra. No Japão, recebeu a condecoração do Tesouro Sagrado. Recebeu prêmios e diplomas honorários também da universidade de Harvard e universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul.
Helen Keller e Anne Sulivan

Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller)
 Nesse pequeno desenho é possível ver um resumo dessa bela história de superação.

A vida de Helen Adams Keller, você conhece no link: http://www.ethelrosenfeld.com.br/personalidades4-hellenkeller.htm
“Não ouça o mal, não veja nenhum mal.” Helen Keller

“Evitar o perigo não é, a longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. A vida é uma aventura ousada ou não é nada.” Helen Keller
“Muitas pessoas têm a ideia errada do que constitui a felicidade verdadeira. Ela não é alcançada através da auto-satisfação, mas através da fidelidade a um propósito digno.” Helen Keller
“Aprendi, por exemplo, que a paciência é a preciosa virtude que nos faz vencer os mais terríveis obstáculos. Quando a possuímos, recebemos instrução sem aborrecimento e sacrifícios como quem passeia nos campos, com o espírito aberto a todas as impressões da natureza.
As noções assim se fixam no espírito, impelindo-o para grandes reflexões. "Saber é poder", diz o adágio, mas eu digo que "saber é ser feliz". Ter conhecimentos extensos e profundos é saber discernir o bem do mal, separar as coisas nobres das vis, e, portanto, saber achar a felicidade.
Ter conhecimento da cadeia de pensamentos e fatos que assinalaram as várias etapas da humanidade em marcha é perceber e entender as pulsações da alma através dos tempos. Quem nega o prodigioso esforço da humanidade para atingir a perfeição definitiva é verdadeiramente surdo ás harmonias da história e da vida." 
Helen Keller
Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.”
Helen Keller
“A vida é ou uma aventura audaciosa, ou não é nada. A segurança é geralmente uma superstição. Ela não existe na natureza.” Helen Keller
"A primeira mulher de coragem do mundo".

São dela estas palavras: 

Se metade do dinheiro gasto hoje em curar cegueira, fosse utilizado em preveni-la, a sociedade ganharia em termos de economia, sem mencionar considerações de felicidade para a humanidade.

Não há barreiras que o ser humano não possa transpor.

Por muitos anos não dispusemos de criada alguma por falta de recurso. Aprendi a fazer tudo que podia, para ajudar minha professora. Todas as manhãs, ela levava o marido de carro à estação, onde ele tomava o trem para Boston, para depois se ocupar
das compras. Eu tirava a mesa, lavava a louça e arrumava o quarto. Podiam estar clamando por mim montanhas de cartas, livros e artigos para escrever mas a casa era a casa, alguém tinha que fazer as camas, colher flores, catar lenha, por o moinho de vento a andar e fazê-lo parar quando a caixa estivesse cheia, enfim, ter em mente essas coisas imperceptíveis que fazem a felicidade da família. Quem gosta de trabalhar sabe como é agradável a gente estar ajudando a quem estima nas tarefas diárias da casa
.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Chiquinha Gonzaga

Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. *17/10/1847 - †28/02/1935
Chiquinha Gonzaga também foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ô Abre Alas", 1899).
Chiquinha Gonzaga lutou pelos direitos autorais. É fundadora, sócia e patrona da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº 1. 
Compositora, pianista e regente brasileira. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ó abre alas". Desde criança mostrou interesse pela música. Dedicou-se ao piano e compôs valsas e polcas. Separada do marido, dava aulas de piano e apresentava-se com o conjunto Choro Carioca, em festas domésticas, tocando piano. Seu primeiro sucesso, com 29 anos, foi a composição "Atraente", um animado choro. Se dedicou a musicar peças para o Teatro de Revista, sofrendo preconceitos, mas finalmente inicia sua carreira de maestrina com a revista "A corte na roça". Sua música faz grande sucesso e recebe vários convites de trabalho. Sua carreira ganha prestígio com a marcha-rancho "Ó abre alas" feita para o carnaval de 1899.
A peça de teatro "Forrobodó", musicada por Chiquinha Gonzaga, e apresentada em um bairro pobre do Rio de Janeiro, torna-se um sucesso, atingindo 1500 apresentações. As músicas são cantadas por toda cidade. "Forrobodó" torna-se o maior sucesso teatral de Chiquinha e um dos maiores do Teatro de Revista do Brasil.
Chiquinha Gonzaga lutou pelos direitos autorais, depois de encontrar em Berlim, várias partituras suas, reproduzidas sem autorização. É fundadora, sócia e patrona da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº 1.

Chiquinha Gonzaga
Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) ficou conhecida como Chiquinha Gonzaga. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro. Filha de José Basileu Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e Rosa Maria Lima, mestiça e pobre. Apesar da família de José Basileu não ter grandes condições financeiras, Chiquinha Gonzaga recebeu a mesma educação dada às crianças burguesas da época. Estudou português, cálculo, inglês e religião com o Cônego Trindade e música com o Maestro Lobo.
Em 1863, com dezesseis anos, seguindo as exigências do seu pai, Chiquinha Gonzaga casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, um jovem e rico oficial da Marinha, oito anos mais velho que ela. Em 1864 nasce seu filho João Gualberto e em 1865 nasce Maria do Patrocínio. Chiquinha, de gênio forte e decidida, continua sua dedicação ao piano, compondo valsas e polcas, para desagrado do marido.
Brigadeiro Feliciano
José Neves Gonzaga,
avô de Chiquinha.
Em 1866, Chiquinha Gonzaga é obrigada pelo marido, co-proprietário de um navio e Comandante da Marinha Mercante, a acompanhá-lo no transporte de escravos, armas e soldados para a Guerra do Paraguai. Insatisfeita com a situação, pois as ordens do marido era que ela não se envolvesse com música, Chiquinha volta com o filho para a casa de seus pais, onde havia ficado sua filha Maria. Não tendo apoio da família e descobrindo que está grávida volta a viver com seu marido. Em 1867 nasce seu terceiro filho Hilário. O casamento durou pouco tempo.
Após a separação, Chiquinha passa a viver com o Engenheiro João Batista de Carvalho Júnior. Levando seu filho João Gualberto, o casal vai morar em Minas Gerais. Em 24 de agosto de 1876 nasce Alice, filha do casal. Pouco depois com ciúme do marido, Chiquinha volta para o Rio de Janeiro, com seu filho João Gualberto, deixando Alice com o pai.
Chiquinha volta a viver da música. Dava aulas de piano e obteve grande sucesso, compondo polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um grupo de músicos de choro. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora popular do país. O sucesso de Chiquinha Gonzaga começou em 1877, com a polca "Atraente". A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, Chiquinha resolveu se lançar no teatro de variedades. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de 1885.         
Em 1934, aos 87 anos, Chiquinha Gonzaga escreveu a partitura da opereta "Maria". Chiquinha compôs as músicas de 77 peças teatrais, tornando-se responsável por cerca de 2.000 composições. Em 1897, todo o Brasil dançou sua estilização do corta-jaca, sob a forma de tango "Gaúcho", mais conhecido como "Corta-Jaca". Dois anos depois, compôs "Ó Abre Alas", a primeira marcha carnavalesca.
Em 1899, mesmo ano que compôs "Ô Abre Alas", Chiquinha conhece o músico, João Batista Fernandes Lages, que vivia no Rio de Janeiro. Chiquinha com 52 anos e ele com apenas 16, mesmo com trinta e seis anos (36) de diferença de idade dela pra ele, começaram um relacionamento. Como forma de enfrentar o moralismo da época, Chiquinha registrou João Batista como seu filho que tivesse nascido em Portugal. Ele, mesmo muito jovem, foi quem a assediou. Viveram juntos e felizes por 35 anos, até sua morte aos 87 anos de idade. Mas, Chiquinha protegia sua privacidade, não chegou a assumir publicamente sua relação com João Batista. O caso só foi revelado após sua morte (1935), comprovado por fotos e cartas. 
Outra polêmica à época: CORTA-JACA - Maxixe* de Chiquinha Gonzaga e Machado Careca (letra ao final da matéria)
*Maxixe é também chamado de Tango Brasileiro, com influências do Lundu, Polcas e Habaneras.
E foi cercada dessa glória que Chiquinha Gonzaga viveu em companhia de João Batista, até 28 de fevereiro de 1935, quando faleceu. (Biografia de Chiquinha Gonzaga: e-biografias.net)
Compositora de música popular nascida no Rio de Janeiro, RJ, criadora de Abre alas! (1899), a primeira marcha carnavalesca brasileira e sucesso até os dias de hoje. Filha natural de Rosa Maria de Lima com o militar de carreira José Basileu, que mesmo sob forte pressão da família, assumiu a criança e a registrou como sua filha e deu-lhe rigorosa educação. Aprendeu a ler e a escrever, fazer contas e, principalmente, tocar piano, e a música tornou-se sua grande paixão. Estudou regência e iniciou a carreira (1858) como compositora de polcas, muito apreciadas na época. Na então sociedade patriarcal, seguindo a vontade de seu pai casou-se (1863), com apenas 16 anos, com Jacinto Ribeiro do Amaral, de 24 anos. 
Esse casamento não podia dar certo e a separação foi a única saída. Foi expulsa de casa por seu pai, que, a partir daquele momento, renegou sua paternidade. Com o filho João Gualberto ainda no colo, ela partiu em busca de uma nova vida e assim encontrou-se com o meio boêmio carioca, onde deslanchou sua vocação artística. Compôs partituras para peças teatrais, operetas e revistas com relativo sucesso, totalizando cerca de oitenta partituras para teatro musicado e mais de duas mil peças menores. 
Participou ativamente na luta pelo direito autoral e participou da campanha abolicionista, atitudes que a tornaram alvo dos preconceituosos da época. Autora de numerosa e variada obra musical que contribuiu para fixar o cancioneiro popular brasileiro com maxixes, modinhas e o nascente samba urbano. Essa compositora também teve o mérito de aproximar a música erudita da popular e foi uma das primeiras a introduzir o violão nos salões cariocas. Morreu no Rio de Janeiro e sua prodigiosa vida foi representada por uma minissérie na Rede Globo de Televisão (1999). {Brasil Escola}

Lua Branca 
Ó lua branca de fulgores e de encantos.
Se é verdade que ao amor tu dais abrigo;
Vem tirar dos olhos meus um pranto!
Ó vem matar essa paixão que anda comigo.

Ai por quem eis desce do céu, óh lua branca.!
Essa amargura do meu peito;
Ó vem arranca.
Da-me o luar da tua compaixão,
Ó vem por deus iluminar meu coração!

E quantas vezes.
Lá no céu aparecias,
A brilhar em noite calma e constelada.
E a tua luz então me surpreendia;
Ajoelhado, junto aos pés da minha amada.

E ela a chorar a soluçar;
Cheia de pejo,
Vinha em lábios me ofertar, um doce beijo.
E ela partiu me abandonou assim.
Ó lua branca,
Por quem eis tem dó de mim.

Aí por quem eis desce do céu, ó lua branca,
Essa amargura do meu peito, ó vem arranca.
Da-me o luar da tua compaixão;
Ó vem por deus iluminar meu coração...


Corta Jaca – Imagens do Rio Antigo
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira.

Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

O famoso Corta-jaca, nome com o qual o tango Gaúcho se popularizou, é uma das músicas mais gravadas e conhecidas de Chiquinha Gonzaga ao lado de Ó abre alas, Lua branca e Atraente. Nasceu nos palcos dos teatros musicados, onde foi dançado na cena final da opereta burlesca de costumes nacionais Zizinha Maxixe, imitada do francês por autor anônimo, representada no Teatro Éden Lavradio, em agosto de 1895. O ator Machado Careca (José Machado Pinheiro e Costa), autor anônimo da peça, terminou por colocar versos na música do Corta-jaca, ajudando a popularizá-la, sobretudo depois que sua versão foi gravada em disco pelo duo Os Geraldos. Ao longo da história, o Corta-jaca frequentou outros palcos e repertórios: café-cantante, chope-berrante, rodas de choro… Mas foi no Palácio do Catete, em 1914, que ele atingiu a glória. Executado ao violão pela primeira-dama Nair de Teffé, causou escândalo político e terminou por apelidar a administração de Hermes da Fonseca.
Letra de Tito Martins e Bandeira de Gouvêa

A jaca sou mui leitosa e gostosa
Que dá gosto de talhar…
Sou a jaca saborosa que amorosa
Faca está a reclamar para cortar!
Sou a jaca saborosa que amorosa
Faca está a reclamar!

Ai! Que bom cortar a jaca,
Ai! Meu bem ataca assim,
Assim toca a cortar!..
Ai! Que bom cortar a jaca
Sim meu bem ataca, sem descansar!…

Ai! Que bom cortar a jaca
Ai! Meu bem ataca assim
Assim toca a cortar!…
Ai! Que bom cortar a jaca

Sim meu bem ataca assim, assim!…

domingo, 6 de outubro de 2013

Marina filiada ao PSB: como entender este ‘imbróglio’? Livro responsabiliza Globo por massacres...

Ronaldo Caiado (DEM-GO) em evento de PSB de Goiás vestiu a camisa de Eduardo Campos (PSB). Agora Marina Silva (PSB) dividirá o palanque com um dos maiores algozes do Código Florestal.
"SIM EU SOU O PODER" Roberto Marinho
Segundo o escritor Daniel Herz, a Globo é responsável pelo massacre de vários povos na Amazônia. Desde 1987 a Globo possui latifúndios no Brasil inteiro...
para quem custa crer, abaixo, o link para baixar o livro de Daniel Herz.  Daniel Heiz - A história secreta da Rede Globo - "SIM EU SOU O PODER" Roberto Marinho


“As empresas jornalísticas sofreram, mais talvez do que quaisquer outras, certas injunções, como depressões políticas, acontecimentos militares”. Os prognósticos que estamos fazendo na TV Globo dependem muito da normalidade, da tranquilidade da vida brasileira. Esses planos podem ser profundamente alterados, se houver um imprevisto qualquer ou advir uma situação que não esteja dentro dos esquemas traçados, como se vê nas operações de guerra "". (Palavras de Roberto Marinho, diretor-presidente das organizações Globo, em 20 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life). “E esta é uma guerra - não é uma guerra quente, mas um episódio da guerra fria”. Entretanto, se perdemos neste episódio, o Brasil deixará de ser um país independente para virar uma colônia, um protetorado. 12 muito mais fácil, muito mais cômodo e muito mais barato, não exigem derramamento de sangue, controlar a opinião pública através dos seus órgãos de divulgação, do que construir bases militares ou financiar tropas de ocupação"". (Palavras de João Calmon, diretor dos Diários Associados), (Deputado federal e presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão, em 13 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).
Assim começa o livro de Daniel Heiz - A história secreta da Rede Globo - "SIM EU SOU O PODER" Roberto Marinho
 Abrimos assim, para tratar do assunto da vez: Marina filiada ao PSB, como entender este ‘imbróglio’?


MARINA SILVA NOS BRAÇOS DE RONALDO CAIADO E DE JORGE BORNHAUSEN

O ingresso de Marina Silva na frente de reacionários com ressentidos antilulistas que está virando o PSB, a coloca no mesmo palanque do pré-candidato a governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), da bancada ruralista que mais estragos ambientais fez no código florestal. Caiado, já declarou seu apoio incondicional a Campos e já organiza a pré-campanha em Goiás.

Também a coloca no mesmo palanque de Jorge Bornhausen, "novo" cacique do PSB em Santa Catarina, e no palanque do ex-DEM Heráclito Fortes, também novo integrante do PSB no Piauí, além de várias outras filiações demotucanas exóticas para um partido que nasceu de esquerda.


Campos estaria sendo esperto e Marina "inocente"? A primeira afirmação é verdadeira, mas a segunda não. Marina sabe o que faz, por mais que pareça pouco compreensível abrir mão de sua candidatura presidencial quando aparece em todas as pesquisas bem na frente de Campos.

Quando ela manda às favas os escrúpulos para subir no mesmo palanque e se engajar, quer queira, quer não, nos projetos de Caiado e Bornhausen, Marina está mantendo compromissos assumidos que envolvem dinheiro para campanha anti-Dilma e anti-Lula, cargos eletivos para a Rede, apoios bilionários do Itaú e da Natura, espaços generosos e favoráveis no noticiário do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Fontes: Blog Os Amigos do Presidente e Blog do Arretadinho
 http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/ e
http://blogdoarretadinho.blogspot.com.br/2013/10/campos-conduz-marina-aos-bracos-de.html?spref=tw

Post Relacionado
Hugo Chávez - Que Marina quis, exatamente, dizer com "chavismo'?http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/2013/03/hugo-chavez.html
Daniel Heiz - A história secreta da Rede Globo - "SIM EU SOU O PODER" Roberto Marinho

baixar livro no link
http://goo.gl/2SgUQC

sábado, 5 de outubro de 2013

Sonho Impossível

Concordo com Dom Quixote: o meu repouso é a batalha. Pablo Picasso
   e, é infinda... ∞ Glau Sonhadora
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 ☻/
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*˛˚
/ \ ˚.
MEU SONHO É A LUTA!
¸.*
¸*.¸

“Sonhar o sonho impossível,
Sofrer a angústia implacável,
Pisar onde os bravos não ousam,
Reparar o mal irreparável,
Amar um amor casto à distância,
Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.”

                               ♫ Sonho Impossível – Maria Bethânia


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

_______☼♥/)_♥☼♥_____☼♥./¯"""/')
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Não nos derrotaram! Salve o Cocó!


"Não cante vitória muito cedo, não.
Nem leve flores para a cova do inimigo,
que as lágrimas do jovem
são fortes como um segredo:
podem fazer renascer um mal antigo" Belchior
 
João Alfredo Telles Melo é político,
 escritor, 
advogado e professor de Direito Ambiental 
Por João Alfredo Telles Melo
Não, não nos derrotaram, senhores da Prefeitura, do Governo, da "Justiça" (assim mesmo entre aspas), do grande capital imobiliário ou empreiteiro!
Não, quem foi derrotado hoje - dia do padroeiro da Ecologia, o Francisco, de Assis - foi o Judiciário, que, por seu Tribunal Regional Federal, subjugou um juiz que queria o diálogo, atropelou a Constituição, a Legislação Ambiental, o Direito e a Justiça, para atender prestimoso aos interesses da oligarquia cearense e de seu prefeito satélite.
Derrotado foi o Prefeito Roberto Cláudio - autoritário e violento - que se negou a debater alternativas aos "seus" viadutos e mostrou que por detrás de um sorriso falso há um tacape sempre pronto para ser usado contra professores, ambientalistas ou manifestantes de um modo geral.
Derrotado foi o Governador Cid Gomes que finge dialogar, fingindo que a responsabilidade de legalizar o Parque não é sua e tenta apresentá-la como moeda de troca em uma impossível negociação com os ocupantes.
A Polícia informou que cerca de 300 homens participaram da operação de desocupação do Cocó, entre cavalaria, Batalhão de Choque, Raio e Cotam. Foto: Humberto Mota/ O POVO
Derrotada foi a Polícia Militar do Governo Cid, que, para mostrar serviço, além de bombas, gás, sprays de pimenta e truculências de toda ordem, prende dois "perigosos" ativistas: um que subiu em uma árvore para protegê-la e outro que se desnudou para demonstrar a nudez moral de reis e príncipes cearenses (Salvem Osvaldo e Mineiro, por seus belos e radicais gestos).
Não!
O manifestante Gustavo Mineiro foi preso após tentar entrar nu no acampamento do Cocó. Ele foi impedido pela Polícia, que o imobilizou e cobriu com uma das faixas de protesto contra a desocupação. Ele foi levado para o 20º Distrito Policial (DP). Foto: Fábio Lima/ O POVO.
Os manifestantes do Ocupe o Cocó é que foram e são vitoriosos: por sua coragem, por seu gesto de desprendimento  por se identificarem com pássaros, árvores e soins do parque, por mostrarem que há algo mais na vida além de dinheiro, prestígio, poder, carros e viadutos.
Como vitoriosos somos tod@s @s que procuramos nestes quase três meses apoiá-l@s (e ao Parque) em vigílias e manifestações, nos parlamentos e nas ruas e, principalmente, no embate jurídico que ainda não acabou (Salve o grande Oscar e @s lutadores da RENAP).
Somos vitoriosos porque alcançaremos a vitória, ainda que tenhamos sofrido esta grande baixa neste 4 de outubro (Sim, como Pedro Casaldaliga, eu creio na Justiça e na Esperança).
Mas, ainda, assim se eles - os poderosos, os "podres poderes" - insistirem que fomos derrotados (e não o fomos!), direi (diremos?), parafraseando Darcy Ribeiro: essa derrota é nossa vitória. Detestaria estar no lugar de quem nos venceu.

O Cocó é nosso!
A Luta Continua!
Até a Vitória!
Sempre!

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_fonte: Blog Desabafo Brasil e Blog da Dilma