segunda-feira, 31 de março de 2014

Flor Lilás - Homenagem especial: MULHER NO FISCO

"Apresentamos agora uma homenagem muito especial.
É uma homenagem sincera, fraterna e com ternura.
A pessoa que homenageamos nesta solenidade é muito especial, criativa, imaginativa, que tem muita luz.
Ela tem uma sensibilidade à flor da pele, uma pureza de alma como poucos.
Foi ela quem idealizou toda essa situação – toda essa confraternização que agora nos reúne nesse momento ímpar.
Foi ela quem pensou em fazermos algo significativo, tão grandioso pra lembrar as lutas, a história e os desafios das mulheres nos dias de hoje.
É inegável que ela é mesmo uma sonhadora. Uma sonhadora incorrigível, mas confirmando o provérbio: ”um sonho que se sonha só é só um sonho, mas um sonho que todos sonham é realidade” ela compartilhou o seu sonho e hoje temos o FMFI.
Ela é a Gláucia Lima – a nossa querida GLAU SONHADORA!!!
Gláucia coordenadora do Fórum de Mulheres no Fisco – pensante, atuante e sonhadora."


Fortaleza, 28 de março de 2014



quinta-feira, 27 de março de 2014

Ditadura Nunca Mais! 50 anos do golpe militar...

Nada a comemorar; Tudo a repudiar!


Gláucia Lima

*Fotos Intervenção Urbana Os Ex-sem-voto

Jana Moroni Barroso codinome: Cristina (Fortaleza, 10 de junho de 1948  Araguaia,  (?) de 1974) uma guerrilheira brasileira, integrante da organização de extrema-esquerda Partido Comunista do Brasil, que combateu a ditadura militar brasileira na Guerrilha do Araguaia. Oficialmente consta como desaparecida política.

Cursava Biologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando se envolveu na política e com outros companheiros ingressou no PC do B, ficando responsável pela imprensa clandestina do Partido. Em abril de 1971 mudou-se para o Pará, onde passou a integrar a guerrilha comunista criada na área. Quando se despediu dos pais, disse que talvez não a tivessem de volta.1 :399 Casou-se com Nelson Lima Piauhy Dourado, também guerrilheiro, e era membro do Destacamento A da guerrilha, depois batizado como Helenira Resende.2
Desapareceu em 2 de janeiro de 1974, em companhia do marido e da também guerrilheira Maria Célia Corrêa (Rosa) após ataque das Forças Armadas ao destacamento.2 Cristina, o nome pelo qual era conhecida na região, anos depois teve sua morte assim descrita pelo mateiro cearense José Veloso de Andrade, que vivia na região e acompanhou os militares:
"Não foi combate... quando eles pressentiram a tropa do Exército ela correu .. um guia atirou nela, o Zé Catingueiro ... deu chumbo mas o chumbo era pouco... ela não morreu na hora, mas morreu... era a flor da subversão na boniteza."1 :401
Quase nua e ferida, foi levada para a base da Bacaba, embarcada num helicóptero e desapareceu. O relatório do Ministério da Marinha atesta que foi morta em 8 de fevereiro de 1974.2 Oficialmente, é dada como desaparecida.
Uma rua na cidade de Campinas, São Paulo3 e uma avenida do Rio de Janeiro, no bairro de Paciência,4 foram batizados com seu nome. Em 2004, seu irmão, o ator Breno Moroni, participou do filme Araguaia - A Conspiração do Silêncio, que trata sobre a guerrilha.
Em Fortaleza, sua cidade natal, um CUCA foi batizado de Jana Barroso. 
FMFi - Fórum de Mulheres no Fisco, em Solenidade alusiva ao Março Lilás, dia 28 de março de 2014, lembrando os 50 anos do golpe militar, concedeu-lhe a Comenda "MULHER NO FISCO", homenagem especial às mulheres que no período sombrio da ditadura militar brasileira tiveram participação efetiva, direta ou indireta, na luta contra o regime vigente.
*Fotos Intervenção Urbana Os Ex-sem-voto


O Grupo Aparecidos Políticos, a partir de uma perspectiva da relação entre arte e política (ou artivismo) realizou, em Fortaleza (CE) uma série de intervenções urbanas no intuito de discutir questões concernentes ao direito à memória relacionado à atualidade.
Por Aparecidos Políticos 25/10/2010
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2010/10/479646.shtml


Apesar de Você - Chico Buarque
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
Lá lá lá lá laiá
* "Apesar de Você" é uma canção escrita e originalmente interpretada pelo cantor e compositor brasileiro Chico Buarque em 1970,1 lançada inicialmente como compacto simples naquele mesmo ano. A canção, por lidar implicitamente com a falta de liberdades durante a ditadura militar, foi proibida de ser executada pelas rádios brasileiras pelo governo do general Emílio Garrastazu Médici. No entanto, seria liberada oito anos mais tarde, durante o final do governo de Ernesto Geisel. Além disso, a cantora Clara Nunes, que regravou a canção sem saber de seu tema implícito, viu-se obrigada a se apresentar nas Olimpíadas do Exército de 1971 para compensar o mal-entendido.
Em março de 1970, Chico Buarque retornou ao Brasil após um autoexílio de mais de um ano na Itália.2 Seu retorno fora influenciado por André Midani, diretor de sua gravadora, a Philips, que lhe assegurou "estar melhorando a situação no Brasil".2 3 No entanto, a realidade encontrada pelo cantor era bem diferente daquela descrita nas cartas de Midani; a tortura e o desaparecimento de pessoas contrárias ao regime eram frequentes, assim como o ufanismo presente em adesivos de carros (como Brasil, ame-o ou deixe-o e Ninguém segura esse país)3 e em algumas canções populares4 (como "Pra Frente Brasil"), que só foi agravado pela conquista do tricampeonato da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970.3 O cantor externou seu desapontamento na canção, onde a crítica à ditadura era disfarçada como uma briga entre namorados.2 3 Ao enviar a canção para o departamento de censura, Chico imaginou que a letra da canção seria vetada, mas acabou sendo liberada.4
A canção foi lançada no formato compacto simples e atingiu a marca de cem mil cópias vendidas.4 3 Além disso, o samba estourou nas rádios de todo o país.3 A canção virou mania nacional e acabou sendo regravada por Clara Nunes em 7 de janeiro de 1971.3 Ela também acreditava que a letra da canção se tratava de uma briga entre namorados.

Censura

Em fevereiro de 1971, o jornalista Sebastião Nery, do Tribuna da Imprensa, publicou uma nota em sua coluna dizendo que seu filho e os colegas dele cantavam "Apesar de Você" como se estivessem cantando o Hino Nacional.3 Como resultado, Nery foi chamado para depor na polícia.3 Semanas depois, a execução pública da canção foi vetada pelo governo, que finalmente compreendeu sua mensagem.2 3 Os oficiais do regime invadiram a sede da Philips e destruíram as cópias restantes do disco.4 3 O censor que aprovou a canção também foi punido.2 3 Os oficiais do governo, no entanto, não destruíram a matriz,3 o que possibilitou a reedição da versão original da gravação.2 Num interrogatório, Buarque foi indagado sobre quem era o "você" da letra da canção.4 "É uma mulher muito mandona, muito autoritária", teria respondido o cantor.4 3
A censura de "Apesar de Você" teve um impacto negativo no relacionamento entre Chico e os censores, que duraria até o final da ditadura.2 Chico seria implacavelmente marcado pelos censores, sofrendo suas letras as mais absurdas rejeições.2 A situação chegou ao ponto de ele se disfarçar, sob os pseudônimos de Julinho da Adelaide e Leonel Paiva, para aprovar três composições, uma das quais, "Acorda Amor", foi incluída no LP Sinal Fechado de 1974.2 Descoberta a farsa, a censura criou novas exigências: toda letra apresentada teria que ser acompanhada de cópias da carteira de identidade e do CPF do compositor.2 5
Devido à censura, a canção só seria incluída num álbum do cantor em 1978, quando foi lançada como última faixa de Chico Buarque (1978).

Consequências para Clara Nunes

De maneira semelhante, o presidente da Odeon, Henry Jessen, que era advogado, foi intimado para dar explicações sobre as intenções de Clara Nunes ao regravar a canção.3 Jessen, que mantinha um ótimo relacionamento com os militares, fez um acordo com o governo para colocar um fim ao mal-entendido e provar que Clara não teve qualquer intenção político-partidária ao regravar "Apesar de Você".3 Ficou combinado que a cantora gravaria, num compacto simples, o "Hino das Olimpíadas do Exército", composto por Miguel Gustavo, publicitário responsável por "Pra frente, Brasil".3 Também interpretaria a canção na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Exército de 1971 em Belo Horizonte.3 Clara se apresentou ao lado de Luiz Cláudio, que não esteve ciente do motivo pelo qual seria acompanhado pela cantora.3
Assim como Clara, outros artistas se viram obrigados a fazer publicidade para o governo.3 Em 1972, Elis Regina foi convocada pelos militares para cantar o Hino Nacional durante as festividades do sesquicentenário da Independência.3 Isto porque havia declarado à imprensa holandesa que o Brasil era governado por "gorilas".3 Temendo represálias, aceitou o "convite".

Regravações

Além de Clara Nunes, a canção também seria regravada mais tarde por Maria Bethânia, Benito Di Paula e Beth Carvalho.

_Fonte: Wikipédia*

terça-feira, 25 de março de 2014

"Terra da Luz!" - Hino do Estado do Ceará - 1º Estado do Brasil a Libertar os escravos




"Terra do Sol, do Amor, Terra da Luz!" 
Ceará, Estado do Nordeste do Brasil, recebe o Título de TERRA DA LUZ devido ter sido o 1° estado brasileiro a Libertar os escravos no País. Ceará aboliu escravidão quatro anos antes da Lei Áurea. 1º lugar a acabar com o trabalho escravo no País. Antes mesmo de assinada a lei de 13 de maio de 1888, em 25 de março de 1884.


Dragão do Mar
"Em janeiro de 1881, ouviu-se em Fortaleza o grito: "No porto do Ceará não se embarcam mais escravos!" Vinha de um grupo de jangadeiros liderados por Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde. Com o apoio da população e até mesmo de militares, eles decidiram não mais fazer o transporte de negros até o porto - a profundidade da região não permitia que os navios atracassem. O governo manda tropas, mas não consegue obrigar os jangadeiros a retomar a travessia. Chico é demitido do posto de prático na Capitania dos Portos..." 


"A emancipação do Ceará foi o acontecimento decisivo para a causa abolicionista" Joaquim Nabuco
"Terra da Luz", no dia 25 de Março no Estado do Ceará, a Luz é mais intensa, lembrando @s que lutaram pra apagar a MÁCULA da escravidão! e nessa ação, a ativa participação das Mulheres que impulsionaram o Estado a ser o 1º no país a abolir a escravidão!!! o/ 

"Terra do Sol, do Amor, Terra da Luz!" 


Ceará, Estado do Nordeste do Brasil, recebe o Título de TERRA DA LUZ devido ter sido o 1° Estado brasileiro a Libertar os escravos no País. Ceará aboliu escravidão quatro anos antes da Lei Áurea. 1º lugar a acabar com o trabalho escravo no País. Antes mesmo de assinada a lei de 13 de maio de 1888, em 25 de março de 1884.



Ser ¡Voz! http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/

Hino do Ceará
Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de pratas rolem das estrelas
E despertando, deslumbrada ao vê-las
Ressoe a voz dos ninhos
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos

Seja o teu verbo a voz do coração
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte
Acordando a amplidão
Peito que deu alívio a quem sofria
E foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada
Que importa que teu barco seja um nada
Na vastidão do oceano
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em messes, nos estios
E bosques, pelas águas!
Selvas e rios, serras e florestas
Brotem do solo em rumorosas festas!

Abra-se ao vento o teu pendão natal
Sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldando diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas

E foi na paz, da cor das hóstias brancas!

Segundo referência feita por José Liberal de Castro (no livro “Alberto Nepomuceno e o Ceará”, 1995), “o hino cearense nasceu a partir de decisão tomada por intelectuais cearenses, quando resolveram festejar solenemente o tricentenário da fundação do Ceará, assim considerada pela vinda dos primeiros portugueses ao nosso território, tendo à frente Pero Coelho de Sousa, ocorrida em 31 de Julho de 1603, o marco cronológico mais antigo da história cearense”.

Ainda de acordo com o relato de José Liberal de Castro, o Barão de Studart, presidente da comissão organizadora dos festejos, pediu a Alberto Nepomuceno que compusesse o Hino do Ceará, cuja execução figuraria como evento triunfal das comemorações. Ao enviar-lhe a partitura musical, mandou-lhe acompanhada de carta dirigida ao Barão de Studart, publicada no jornal de Fortaleza, então em circulação, “A República”, edição de 29 de Julho de 1903, com tópicos a seguir reproduzidos:

Com letra de Thomaz Pompeu Ferreira Lopes, orquestração e regência do maestro Zacharias Gondim, o Hino do Ceará foi executado pela primeira vez no dia 31 de julho de 1903, por um coro de alunas da Escola Normal de Fortaleza e acompanhado pela Banda do Batalhão de Segurança Pública do Ceará, em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Ceará, presidida pelo Presidente do Estado, Dr. Pedro Augusto 
Na antiga "Assembléia Provincial", Palacete Thomaz Pompeu, hoje Museu do Ceará.



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sexta-feira, 14 de março de 2014

Jessier Quirino

Ele é um "tibungo" na poesia do Sertão!
O Poeta Jessier Quirino é o "grande menestrel" do pensamento popular nordestino nestes tempos atuais e desde alguns anos. Memória extraordinária, tem muita variedade nas histórias que conta e cita. Indo, desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, cocos, cantorias músicas, piadas e textos com grande apuro de nordestinidade. (Homenagem ao Poeta no Dia Nacional da Poesia - 14 de Março - Gláucia Lima)

Dono de um estilo próprio "domador de palavras" - até discutido em sala de aula - de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta, ao contrário dos repentistas que se apresentam em duplas, mostra-se sozinho feito boi de arado e sabe como prender a atenção do distinto público.

Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, côcos, cantorias músicas, piadas e textos de nordestinidade apurada.

Nos espetáculos com fundo musical, apresenta-se acompanhado de músicos de primeira grandeza, entre os quais, dois filhos, que dão um tom majestoso e solene ao recital. São eles: Vitor Quirino (violão clássico), André Correia (violino) e Matheus Quirino (percussão). Os músicos Letinho (violão) e China (percussão) atuam nos espetáculos mais elaborados.
Apesar de muitos considerá-lo um humorista, opta pela denominação de poeta, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto fugir ao lirismo poético e literário.



Sobre Jessier, disse o poeta e ensaísta Alberto da Cunha Melo: "...talvez prevendo uma profunda transformação no mundo rural, em virtude da força homogeneizadora dos meios de comunicação e das novas tecnologias, Jessier Quirino, desde seu primeiro livro, vem fazendo uma espécie de etnografia poética dos valores, hábitos, utensílios e linguagem do agreste e do sertão nordestinos. ... Sua obra, não tenho dúvidas, além do valor estético cada dia mais comprovado,  vai futuramente servir como documento e testemunho de um mundo já então engolido pela voragem tecnológica."

MINI-CURRÍCULO
Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana também na Paraíba, onde reside desde 1983.
Filho de Antonio Quirino de Melo e Maria Pompéia de Araújo Melo e irmão mais novo de Lamarck Quirino, Leonam Quirino, Quirinus Quirino e irmão mais velho Vitória Regina Quirino.
Estudou em Campina Grande até o ginásio no Instituto Domingos Sávio e Colégio Pio XI. Fez o curso científico em Recife no Esuda e fez faculdade de Arquitetura na UFPB -- João Pessoa, concluindo curso em 1982. Apesar da agenda artística literária sempre requisitada, ainda atua na arquitetura, tendo obras espalhadas por todo o Nordeste, principalmente na área de concessionárias de automóveis. 
Na área artística, é autodidata como instrumentista (violão) e fez cursos de desenho artístico e desenho arquitetônico. Na área de literatura, não fez nenhum curso e trabalha a prosa, a métrica e a rima como um mero domador de palavras.
Interessado na causa poética nordestina persegue fatos e histórias sertanejas com olhos e faro de rastejador. Autor dos livros: "Paisagem de Interior" (poesia), "Agruras da Lata D`água" (poesia), "O Chapéu Mau e o Lobinho Vermelho" (infantil), "Prosa Morena" ( poesia e acompanha um pires de CD ), "Política de Pé de Muro - O Comitê do Povão" ( legendas e imagens gargalhativas sobre folclore político popular ), CDs: "Paisagem de Interior 1 e Paisagem de Interior 2", o livro: "Bandeira Nordestina" (poesia e acompanha um pires de CD), A Folha de Boldo Notícias de Cachaceiros - em parceria com Joselito Nunes -- todos editados pelas Edições Bagaço do Recife - além de causos, músicas, cordéis e outros escritos.



_fonte: site do Poeta Jessier Quirino
acesse e ouça sua apresentação
http://jessierquirino.com.br/


quarta-feira, 5 de março de 2014

Felicidade - Lupicínio Rodrigues (cifra)

Felicidade

Tom: G
                       

G               Am
Felicidade foi-se embora
                   D7          G
E a saudade do meu peito inda mora
        B7          Em7        Am
E é por isso que eu gosto lá de fora
                         D7          G
Porque eu sei que a falsidade não vigora
                               Am
A minha casa fica lá detrás do mundo
                    D7
Onde eu vou em um segundo
                    G
Quando começo a cantar
                                 Am
O pensamento parece uma coisa à toa
                       D7
Mas como é que a gente voa
                    G
Quando começa a pensar

Felicidade 

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito inda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá detrás do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar

domingo, 2 de março de 2014

Raul Seixas e Wanderleia em Marchinhas de Carnaval





♫ Um Clássico: no programa de televisão "Fantástico", Raul Seixas e Wanderléia cantam marchinhas de Carnaval. ♪



Ser ¡Voz! RAUL SEIXAS: Eu Sou Gita

http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/2012/08/raul-seixas-eu-sou-gita.html