quinta-feira, 14 de junho de 2012

DECLARAÇÃO PROATIVA DE RECONHECIMENTO

    Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam nas flores, matam o nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer mais nada. Vladimir Maiakovski, evocado pela realidade
Gláucia Lima

Há momentos na vida em que é preciso parar um pouco simplesmente porque somos convocados para exercitar algo inerente à nossa espécie: pensar. Isso acontece quando temos diante de nós um fato do qual somos protagonistas diretos ou apenas coadjuvantes. Neste momento, os fazendários estamos prestes a exercer o extraordinário direito constitucional da cidadania: há uma eleição e duas chapas estão postas. Precisamos votar. Aí, entra em cena a reflexão, o raciocínio: em quem votar. Se há duas chapas, há duas propostas. Então, nossa decisão deverá ser tomada a partir da qualidade das propostas. Aí, entra em cena a questão básica: a história dos candidatos, suas lutas (se tiveram ao longo da vida), e, essencialmente, o compromisso.
Compromisso com a ética, compromisso com as lutas, com o coletivo, com a dignidade humana, enfim, compromisso com a categoria. Simples de ver, simples de analisar. Isso se traduz nas atitudes, nas ideias, nos relacionamentos, no respeito ao outro. Para citar apenas três nomes, ficamos com Paulo Rossano, Liduíno Brito e José Otacílio. Três belas histórias de humanismo, compromisso com a categoria fazendária, respeito ao próximo e principalmente de ÉTICA, DIPLOMACIA e DIGNIDADE.
Estes, sem falar nos demais companheiros que fazem a CHAPA 1, são exatamente aqueles homens dignos aos quais o grande poeta alemão Bertolt Brecht se refere dizendo: “Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons. Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons. Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda. Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.” Isso mesmo. Paulo Rossano, Liduíno Brito e Otacílio são imprescindíveis. Por isso mesmo estão na CHAPA 1.
Mas nem só de ética e dignidade vivem os seres humanos. Há também aqueles cujo prazer na concorrência é argumentar com a difamação, a injúria, a calúnia o descrédito dos que lhes são oponentes. Por essa razão não é demais lembrar o mesmo Brecht e advertir como o grande poeta fazia, afirmando “Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.” Nem é preciso falar mais...
Mas, registremos. A caminhada até aqui não foi retinha. Muitos meandros foram superados. Pavimentados com o esforço, o trabalho árduo, o suor e a determinação de uma equipe incansável - com esses imprescindíveis à frente - que se dedica a fazer da Administração Tributária uma atividade cada vez mais estruturada e autônoma. A sabedoria e capacidade em usar o diálogo ou o embate, quando um ou outro se mostram necessários é o que garantiu as conquistas hoje convertidas em benefícios para os fazendários, indistintamente. Entre o novo PCC, o estabelecimento do piso do PDF e a implementação de atividades culturais, educativas e desportivas regulares, além da melhoria de condições para aposentados e sua equiparação com os ativos, nosso horizonte aponta para um momento histórico. Em breve, a tão esperada Lei Orgânica da Administração Tributária entrará em processo de negociação, graças à união entre os representantes da CHAPA 1 e cada um dos colegas fazendários que, em última análise, são a razão de ser do Sintaf.
Em síntese, este momento é mesmo de reflexão. A eleição está aí. A CHAPA 1 representa, portanto, a legitimidade, a lealdade aos princípios fazendários, o compromisso com a verdade, com a ética e, acima de tudo, o compromisso com toda a categoria fazendária em sua integralidade constituída por ativos e aposentados – homens e mulheres num só corpo - coeso, AGREGADO E FORTALECIDO EM SUA ESSÊNCIA E EM SUA HISTÓRIA.
Que Deus ilumine a todos e a todas para uma decisão sensata.

Companheir@s, o texto não diz, mas fui dirigente do SINTAF por duas gestões seguidas - 2000/2003 e 2003/2006- estive atuando na luta sindical com valorosas e valorosos companheiras e companheiros que hoje disputam neste Combativo, Forte e Respeitado Sindicato e "quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo SIM para um lado, e NÃO para o outro. algum sofrimento sempre vai haver." A decisão, repito, há de ser SENSATA. Não há a perfeição em ambas, assim como em nenhum SER. Há sim, muito a ser conquistado e melhorado, a fora isso, o fiel da balança quem dirá é a CATEGORIA. Apoio sim, a chapa 1
Porque:
onde tem Cultura, apoio!
onde tem Ética e Transparência, apoio!
onde tem Luta, apoio!
onde tem Amor, apoio! Porque onde tem Sonho, acredito!

Troféu Cajado de Cedro: Comenda do SINTAF
As duas últimas premiações deste Troféu foram através de eleições. Onde, Paulo Rossano conquistou-o em 2008 e eu (Gláucia Lima) em 2010. A última vez que este Troféu havia sido entregue (2004), José Otacílio recebeu a Homenagem. Liduíno Brito, já o havia recebido anos antes!
Trechos do Discurso:
O Cajado de Cedro tem uma simbologia que ultrapassa a simples grandeza do seu objetivo que é consagrar aqueles que se destacam no ambiente fazendário por sua história e contribuição ao processo de crescimento do trabalhador do Erário estadual. Sua importância extrapola qualquer sentido que se queira dar à inserção dos agraciados em um olimpo modernista e aclamado. O Cajado de Cedro guarda em seu bojo um profundo sentimento de respeito à pessoa humana que vai muito além do simples cortejo resultante da relação de reverência ao agraciado. O Cajado de Cedro é, na verdade, a síntese de uma busca pela perfeição do fazer e do pensar que deve estar sempre presente na ação cotidiana de cada um de nós.
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No Sintaf me integrei de forma ampla, geral e irrestrita à categoria fazendária. E nessa integração, surgiram também aproximações mais fortes e vibrantes. Tal foi essa aproximação que me proporcionou ainda conhecer mais de perto aquele que hoje, além de companheiro diretor do SINTAF, é meu companheiro de vida: Paulo Rossano.
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Cabe a cada um de nós entender as diferenças como manifestações individuais inerentes à alma humana, às quais não temos o direito de reagir com incoerência, negando sua legitimidade. É preciso definitivamente compreender que não somos melhores do que ninguém. Somos todos iguais; apenas com diferenças pontuais.
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A história exerce seus caprichos e nos reúne neste momento num conjunto resultante do que somos, pois como diria a extraordinária e inesquecível Cora Coralina, “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, já que somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para melhorar o que somos.


Luta e Conquista 
por União 
da Categoria Fisco
Ativa e Aposentada
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Apesar de difíceis momento por que passamos, ainda entendo isso como inerentes à vida daqueles que se entregam ao mister de contribuir para a grandeza da vida e do ser humano. Mesmo assim, diante de experiências duras - que insistem em se fazer presentes na nossa vida – ainda encaro minha condição humana como necessária, inevitável e irreversível. Conquanto, “prefiro morrer de pé a viver sempre de joelhos” (Che).

“Todos os dias temos que lutar para que o amor à humanidade vivente se transforme em atos que sirvam de exemplo, de mobilização para superar os obstáculos que impedem os avanços necessários para a busca da dignidade humana” “Muito mais difícil que lutar, muito mais difícil ainda é manter a linha necessária sem desviar-se um centímetro dela durante todas as horas de cada um dos dias, pois o verdadeiro ser humano está guiado por grande sentimento de amor” (Che Guevara).
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Estando reunidos e possamos confraternizar em harmonia quando sabemos que nem todas as vezes nos é permitido fruir o prazer da convivência coletiva voluntária e harmoniosa. O que se nos impõe é refletir acerca dos cinco princípios de Sai Baba: a Verdade; a Retidão; o Amor; a Paz; e a Não-Violência – paradigmas que norteiam os atos e fatos da convivência humana.     
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 José Otacílio, Diretor na AAFEC (Associação de Aposentados - Sefaz/CE)   

Congresso realizado em Fortaleza - 2005 - com os Fiscos do Brasil 
(organizado por nós)
Luta pela
Lei Orgânica da Administração Tributária!


Manifestar apoio a todo Ser e
em toda Sociedade!

Guglielmo, eu e Paulo Rossano no Fórum Social Mundial 

Liduíno, eu e Paulo Rossano no Espaço Cultural do SINTAF
Porque:  
onde tem Culturaapoio!
onde tem Ética e Transparência, apoio!
onde tem Luta, apoio!
onde tem Amor, apoio! porque onde tem Sonho, acredito!



Para mais detalhes siga estes links:





Um comentário:

  1. Vim, vi e achei SUPERINTERESSANTE!

    Aproveito pra cumprimentar a blogueira e o grupo autoidentificado CHAPA 1 pela graça, singeleza, senso do coletivo, fraternidade, cordialidade e, porque não dizer, de honestidade e autenticidade com que passam suas ideias, suas ações e suas esperanças - hoje tão raras. Verifica-se de forma inconteste que, além de idealistas, solidários e sonhadores, são também comprometidos com o futuro decente de sua categoria, a família fazendária...

    Recebam um forte abraço fraterno pleno de energias positivas
    Luca Vianni

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