Paulo
Freire tinha razão, quando perguntado sobre o que achava das Marchas,
respondeu: "quão maravilhoso seria se tudo acabasse em Marcha, já pensou,
Marcha pelo Amor?"
precisa
dizer mais?
Mas,
dia 17 de Abril de 1997, Paulo Freire em sua última entrevista fala com tamanha
clareza e simplicidade sobre as marchas.
Trechos
(e vídeo) da última Entrevista de Paulo Freire.
"...
Eu morreria feliz se eu visse o Brasil cheio em seu tempo histórico de marchas.
Marcha dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marchas dos que querem amar e não podem, marcha dos que recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marcha dos que querem ser e estão proibidos de ser.
Marcha dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marchas dos que querem amar e não podem, marcha dos que recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marcha dos que querem ser e estão proibidos de ser.
...Eu
acho que as marchas são andarilhagens históricas pelo mundo ...O meu desejo, o
meu sonho como eu disse antes é que outras marchas pela superação da
sem-vergonhice que se democratizou terrivelmente nesse pais. Essas marchas nos
afirmam como gente, como sociedade, e querendo democratizar-se.
Eu
estou absolutamente feliz por estar vivo ainda e ter acompanhado essa marcha
(Marcha dos Sem Terras) que como outras marchas históricas revelam o ímpeto da
vontade amorosa de mudar o mundo."
"Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica."_Paulo Freire
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