sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BICICLETA

bPOR QUE ADOTAR ESTA PRÁTICA? b


Derivada do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta

Réplica de bicicleta projetada pelo italiano Leonardo da Vinci
Os primeiros traços da existência da bicicleta tal como a conhecemos hoje...
O primeiro projeto conhecido de uma bicicleta é um desenho de Leonardo da Vinci sem data, mas de aproximadamente 1490. Só foi descoberto em 1966 por monges italianos.
Os princípios básicos de uma bicicleta estão lá: duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim. Mas o posicionamento do eixo de direção faz com que a bicicleta dobre no meio, o que teria feito que Leonardo ou qualquer um tivesse muita dificuldade para manter o equilíbrio.
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Barão de von Drais: invenção do equilíbrio
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta.
Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento.
Além do mais a “draisiana” tinha com um rudimentar sistema de freio e um ajuste de altura do selim para facilitar o seu uso por pessoas de diversas estaturas.
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Antes de 1800
A história da bicicleta começa de fato com a criação de um brinquedo, o “celerífero”, realizado pelo Conde de Sivrac. Construído todo em madeira, por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar.
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A bicicleta no Brasil 
A bicicleta chega ao 
Brasil no final do século XIX vindo da Europa e os primeiros relatos de sua existência em território tupiniquim são no Paraná, mais precisamento em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX e em São Paulo.

O primeiro velódromo do Brasil é construído por uma Mulher em 1895
Na capital paranaense, em 
1895, já existia um clube de ciclistas organizados por imigrantes da colônia alemã local, mas foi em São Paulo que por uma mulher, dona Veridiana da Silva Prado, é construída a primeira praça do país contendo um velódromo. Esta praça era dentro de sua chácara, na região da consolação (atualmente é a Praça Roosevelt
).
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O dia 22 de setembro é o DIA MUNDIAL SEM CARROS NAS RUAS, assim sendo, usemos as nossas BICICLETAS!
POR CIDADES MAIS LIMPAS E PLANETA MAIS SAUDÁVEL!


Anatomia da bicicleta
As principais peças e sistemas que constituem a bicicleta ou velocípede. Como existe uma diversificado de expressões locais e regionais, bem como, entre o Brasil e Portugal, alguns itens apresentam estas variações.


§  Quadro (chassi) - Tubos de aço chamados da "alma" da bicicleta. Destinado a receber a montagem das principais peças do velocípede. A região dianteira do quadro recebe o garfo e a roda dianteira e a extremidade posterior é formado por duplos "braços" de metal para acomodar o rodado traseiro e seus mecanismos. Na região superior é instalado o selim e na inferior esta localizado o movimento central com as pedivelas.

§  Roda - Formada por grandes anéis (aros) metálicos ligados por raios ao cubo com blocante ou porca.

§  Garfo - Peça que aloja a roda dianteira, semelhante a uma forquilha, pois é formada por duas hastes paralelas. Nela se conecta o sistema de direção (guidão e mesa) à roda dianteira, passando pelo quadro da bicicleta.
§  Guidão (Guidomdireçãoguiador (em Portugal)) - Peça tubular fixado no garfo e destinado a orientar a movimentação da bicicleta.
§  Selim (selabancocoxim) - É o assento para a acomodação do ciclista.
§  Corrente (correia) - Com um conjunto de elos metálicos e flexiveis é formado a corrente da bicicleta (corrente de roletes). A corrente faz a conexão entre a coroa fixada na pedivela e a catraca ou o cassete na roda traseira.
§  Freio (travatravão (em Portugal)) - Equipamento de segurança da bicicleta. É acionado por cabos de aço através do manete de freio. Quando acionado o manete, sua força/pressão é transmitida através do cabo de aço para acionar as sapatas de freio fixadas próximo ao aro das rodas que executam a frenagem através da fricção de uma borrracha com o aro. Em bicicletas mais antigas, o freio esta presente na pedivela e no mecanismo do movimento central conhecido por freio contra pedal ou torpedo. Freio a disco: peça similar ao freio a disco dos automóveis, com um disco instalado no cubo da roda e outro conjunto preso ao quadro ou ao garfo.
§  Pneu - Peça constituída de protetores de lona e borracha que se encaixa no aro da roda. Recebe uma câmara tubular, também de borracha, que se enche com ar comprimido numa determinada calibragem para que suporte o peso associado da bicicleta e do ciclista juntos. Os pneus servem para amortecer as trepidações devidas às asperezas do chão.
§  Passador de marchas (alavanca de câmbiotrocador de marchamanípulo de mudança (em Portugal)) - É o comando do mecanismo de mudança das engrenagens das coroas e do cassete ou da catraca.
§  Câmbio dianteiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre as coroas.
§  Câmbio traseiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre os anéis dentados do cassete ou da catraca.
§  Cassete - Conjunto de anéis dentados, fixados na roda-livre do cubo da roda traseira. Pelo cassete passa a corrente que esta interligada com a coroa (ou coroas) fixadas na pedivela.
§  Roda livre - Peça que faz parte do cubo da roda traseira. Por ela passa a corrente que vem desde a coroa fixada na pedivela.
§  Conduíte flexível o cabo de aço - Tubo destinado ao cabo de aço dos freios e dos câmbios.
§  Manete do freio (maçanetamanete de travão (em Portugal)) - Alavanca de freio destinado ao acionamento do mesmo.
§  Garfo com amortecedor - Suspensão dianteira.
§  Manopla (punho, (em Portugal), luva) - Peça de borracha colocada nas extremidades do guidão para propiciar um maior conforto ao ciclista.
§  Mesa (cachimbosuporte de guidãoavançocanoteavanço de guiador (em Portugal)) - Peça que conecta o guidão ao tubo central do garfo.
§  Movimento central - Peça instalada no quadro da bicicleta para a fixação das pedivelas.
§  Pedal - Peça integrante da pedivela destinada a acomodar os pés do ciclista.
§  Pedivela com coroas ("z", monoblocopedaleira (em Portugal)) - Peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central. Coroa são ou anéis dentados fixados na pedivela. As pedivelas estão deslocadas entre si de 180°.
§  Cubo da roda - O cubo é a peça do meio da roda, onde são presos os raios. Consiste num cartucho com rolamentos ou esferas e um eixo passando pelo meio. Este eixo é fixado no garfo e no quadro através de porcas ou blocante.
§  Raio - São tirantes de aço rígido de pequeno diâmetro que terminam, por um lado nos cubos das rodas e por outro lado nos grandes aros (anéis) que acomodam os pneus.
§  Canote de selim (cano de selimespigão de selim (em Portugal)) - Peça que se fixa no selim para o encaixe no quadro da bicicleta e que possibilita a regulagem de altura do selim.
§  Amortecedor - O amortecedor é uma peça constituida de uma mola para absorver os efeitos da rodagem em superfícies irregulares.
§  Para-lama (guarda-lama (em Portugal)) - Acessório que recobre a parte superior da rodas destinado a impedir o lançamento de cascalho ou lama em direção ao ciclista.

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