bPOR QUE ADOTAR ESTA PRÁTICA? b
Derivada do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta
Réplica de bicicleta projetada pelo italiano Leonardo da Vinci |
O primeiro projeto conhecido de uma bicicleta é um desenho de Leonardo
da Vinci sem data, mas de aproximadamente 1490. Só foi descoberto em 1966 por
monges italianos.
Os princípios básicos de uma bicicleta estão lá: duas rodas, sistemas de
direção e propulsão por corrente, além de um selim. Mas o posicionamento do
eixo de direção faz com que a bicicleta dobre no meio, o que teria feito que
Leonardo ou qualquer um tivesse muita dificuldade para manter o equilíbrio.
Barão de von Drais: invenção do equilíbrio
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal
vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da
bicicleta.
Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção
que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em
movimento.
Além do mais a “draisiana” tinha com um rudimentar sistema
de freio e um ajuste de altura do selim para facilitar o seu uso por pessoas de
diversas estaturas.
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Antes de 1800
A história da bicicleta começa de fato com a
criação de um brinquedo, o “celerífero”, realizado pelo Conde de Sivrac.
Construído todo em madeira, por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra,
unidas por uma viga onde se podia sentar.
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A bicicleta no Brasil
A bicicleta chega ao Brasil no final do século XIX vindo da Europa e os primeiros relatos de sua existência em território tupiniquim são no Paraná, mais precisamento em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX e em São Paulo.
A bicicleta chega ao Brasil no final do século XIX vindo da Europa e os primeiros relatos de sua existência em território tupiniquim são no Paraná, mais precisamento em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX e em São Paulo.
O primeiro velódromo do Brasil é construído por uma Mulher em 1895
Na capital paranaense, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizados por imigrantes da colônia alemã local, mas foi em São Paulo que por uma mulher, dona Veridiana da Silva Prado, é construída a primeira praça do país contendo um velódromo. Esta praça era dentro de sua chácara, na região da consolação (atualmente é a Praça Roosevelt).
Na capital paranaense, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizados por imigrantes da colônia alemã local, mas foi em São Paulo que por uma mulher, dona Veridiana da Silva Prado, é construída a primeira praça do país contendo um velódromo. Esta praça era dentro de sua chácara, na região da consolação (atualmente é a Praça Roosevelt).
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O dia 22 de setembro é o DIA MUNDIAL SEM CARROS NAS RUAS, assim sendo, usemos as nossas BICICLETAS!
POR CIDADES MAIS LIMPAS E PLANETA MAIS SAUDÁVEL!
Anatomia da
bicicleta
As
principais peças e sistemas que constituem a bicicleta ou velocípede. Como
existe uma diversificado de expressões locais e regionais, bem como, entre o
Brasil e Portugal, alguns itens apresentam estas variações.
§ Quadro (chassi) - Tubos de aço
chamados da "alma" da bicicleta. Destinado a receber a montagem das
principais peças do velocípede. A região dianteira do quadro recebe o garfo e a
roda dianteira e a extremidade posterior é formado por duplos "braços"
de metal para acomodar o rodado traseiro e seus mecanismos. Na região superior
é instalado o selim e na inferior esta localizado o movimento central com as
pedivelas.
§ Roda - Formada por grandes anéis
(aros) metálicos ligados por raios ao cubo com blocante ou porca.
§ Garfo - Peça que aloja a roda
dianteira, semelhante a uma forquilha, pois é formada por duas hastes
paralelas. Nela se conecta o sistema de direção (guidão e mesa) à roda
dianteira, passando pelo quadro da bicicleta.
§ Guidão (Guidom, direção, guiador (em
Portugal)) - Peça tubular fixado no garfo e destinado a orientar a movimentação
da bicicleta.
§ Selim (sela, banco, coxim)
- É o assento para a acomodação do ciclista.
§ Corrente (correia) - Com um
conjunto de elos metálicos e flexiveis é formado a corrente da bicicleta (corrente
de roletes). A corrente faz a conexão entre a coroa fixada na pedivela e a
catraca ou o cassete na roda traseira.
§ Freio (trava, travão (em
Portugal)) - Equipamento de segurança da bicicleta. É acionado por cabos de aço
através do manete de freio. Quando acionado o manete, sua força/pressão é
transmitida através do cabo de aço para acionar as sapatas de freio fixadas
próximo ao aro das rodas que executam a frenagem através da fricção de uma
borrracha com o aro. Em bicicletas mais antigas, o freio esta presente na
pedivela e no mecanismo do movimento central conhecido por freio contra
pedal ou torpedo. Freio a disco: peça similar ao freio a disco
dos automóveis, com um disco instalado no cubo da roda e outro conjunto preso
ao quadro ou ao garfo.
§ Pneu - Peça constituída de protetores
de lona e borracha que se encaixa no aro da roda. Recebe uma câmara tubular,
também de borracha, que se enche com ar comprimido numa determinada calibragem
para que suporte o peso associado da bicicleta e do ciclista juntos. Os pneus
servem para amortecer as trepidações devidas às asperezas do chão.
§ Passador de marchas (alavanca de câmbio, trocador
de marcha, manípulo de mudança (em Portugal)) - É o
comando do mecanismo de mudança das engrenagens das coroas e do cassete ou da
catraca.
§ Câmbio dianteiro - Sistema responsável pelas
mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre as coroas.
§ Câmbio traseiro - Sistema responsável pelas
mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre os anéis
dentados do cassete ou da catraca.
§ Cassete - Conjunto de anéis dentados,
fixados na roda-livre do cubo da roda traseira. Pelo cassete passa a corrente
que esta interligada com a coroa (ou coroas) fixadas na pedivela.
§ Roda livre - Peça que faz parte do cubo da
roda traseira. Por ela passa a corrente que vem desde a coroa fixada na
pedivela.
§ Conduíte flexível o cabo de aço - Tubo
destinado ao cabo de aço dos freios e dos câmbios.
§ Manete do freio (maçaneta, manete
de travão (em Portugal)) - Alavanca de freio destinado ao acionamento
do mesmo.
§ Garfo com amortecedor -
Suspensão dianteira.
§ Manopla (punho, (em Portugal), luva)
- Peça de borracha colocada nas extremidades do guidão para propiciar um maior
conforto ao ciclista.
§ Mesa (cachimbo, suporte
de guidão, avanço, canote, avanço de
guiador (em Portugal)) - Peça que conecta o guidão ao tubo central do
garfo.
§ Movimento central - Peça instalada no quadro
da bicicleta para a fixação das pedivelas.
§ Pedal - Peça integrante da pedivela
destinada a acomodar os pés do ciclista.
§ Pedivela com coroas ("z", monobloco, pedaleira (em
Portugal)) - Peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central. Coroa são
ou anéis dentados fixados na pedivela. As pedivelas estão deslocadas entre si
de 180°.
§ Cubo da roda - O cubo é a peça do meio da
roda, onde são presos os raios. Consiste num cartucho com rolamentos ou esferas
e um eixo passando pelo meio. Este eixo é fixado no garfo e no quadro através
de porcas ou blocante.
§ Raio - São tirantes de aço rígido de
pequeno diâmetro que terminam, por um lado nos cubos das rodas e por outro lado
nos grandes aros (anéis) que acomodam os pneus.
§ Canote de selim (cano de selim, espigão
de selim (em Portugal)) - Peça que se fixa no selim para o encaixe no
quadro da bicicleta e que possibilita a regulagem de altura do selim.
§ Amortecedor - O amortecedor é uma peça
constituida de uma mola para absorver os efeitos da rodagem em superfícies
irregulares.
§ Para-lama (guarda-lama (em
Portugal)) - Acessório que recobre a parte superior da rodas destinado a
impedir o lançamento de cascalho ou lama em direção ao ciclista.
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