terça-feira, 6 de novembro de 2012

Radialista: a Voz Profissional da Comunicação


Gláucia Lima

Ser Radialista é deixar de lado a tristeza, os problemas, as decepções, as amarguras, o fim do relacionamento, a oportunidade que perdeu, as más notícias, o sonho ainda não realizado e fazendo de conta que o mundo está perfeito, colorido e cheio de coisas boas, carregam a missão de promover a alegria e contribuir para a felicidade.

Parabéns à voz profissional da comunicação!

Radialista, profissional que faz da voz um ágil e dinâmico meio de informação.
Voz que abastece de música, informação, que tem tanto amor à profissão.
Voz que anuncia, denuncia, informa, diverte o ouvinte, com agilidade e credibilidade.

Ouvir rádio hoje é algo muito mais fácil e acessível do que há 20 anos. Se, nesta época, o walkman e o discman eram as opções mais práticas, hoje a lista incluí mp3 players, celulares, mini e micro systems e, claro, os potentes aparelhos de som com vários watts de potência.
Mas, para o aficionado ouvinte, o ‘radinho de pilha’ ainda é o mais querido... o velho companheiro ainda reina desde os lares, aos estádios de futebol e apurações de eleições. Sempre trazendo a voz deste profissional que faz da voz o mais ágil e dinâmico meio de comunicação. Que usam o rádio para difundir cidadania.

Por isso, nosso alô especial para aqueles que desde tempos mais remotos até hoje estão com ouvintes onde eles estiverem.

Dentre tantas datas que vi como sendo alusivas ao dia do Radialista, resolvemos copilar algumas: 21 de setembro, 23 de setembro e 07 de novembro.

07 de novembro - Dia d@ Radialista 

Oficialmente comemorado em homenagem a Ary Barroso

Durante anos foi comemorado no dia 21 de setembro. Mas a LEI 11.327*, de 24.07.06, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, alterou a data de comemoração oficial da categoria passando para o dia 07 de novembro, em homenagem ao músico e radialista Ary Barroso, um dos grandes nomes do rádio brasileiro.
@s radialistas passaram a ter duas datas para comemorar, além do Dia do Rádio, comemorado tradicionalmente em 25 de setembro. O dia 21 de setembro, então, virou uma data simbólica, nada mais que isso. O Dia do Radialista deve ser comemorado oficialmente no dia 07 de novembro.

Mais de três quartos das rádios do país possuem site próprio

Cerca de 80% das rádios do país possuem site próprio na internet.  Dessas, 44% usam a web para interagir com o ouvinte e 41% para transmitir programação ao vivo. Os dados fazem parte da pesquisa Rádio Digital no Brasil – Mapeamento das condições técnicas das emissoras de rádio brasileiras e sua adaptabilidade ao padrão de transmissão digital sonora terrestre, coordenada pelo Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

Ser ¡Voz! parabeniza tod@s @s radialistas desse país, principalmente @s profissionais da imprensa - técnicos, operadores, programadores, editores, locutores, jornalistas que militam no rádio, enfim tod@s -, pela passagem deste dia. 
                                                     #FelizDiaDoRadialista

A primeira emissora de rádio no Brasil foi fundada em 20 de abril de 1923, tendo como fundador Edgar Roquete Pinto, na Academia Brasileira de Ciências.
No estado cearense, a primeira emissora radiofônica, foi a Ceará Rádio Clube. Surgida em 1934, período, no qual o rádio comercial já despontava em todo o Brasil. Três anos  antes,  em  27  de  maio  de  1931,  o  presidente  Getúlio  Vargas promulgou o primeiro estatuto específico da radiodifusão brasileira. De acordo com o Decreto nº 20.047, a radiodifusão foi definida como um “serviço de interesse nacional e de finalidade educativa”. “Um ano depois, através do Decreto nº 21.111, de primeiro de março de 1932, autorizou a  veiculação  de  propaganda,  limitada  a  10%  do  tempo  de transmissão” (JAMBEIRO, 2004, p. 49). Com a inserção da publicidade e o barateamento dos aparelhos transmissores “a estrutura da programação, a linguagem empregada e os anúncios sofrem alterações” (SILVA, 1999, p. 25). O rádio começava a se estruturar como um veículo de comunicação voltado para auferir lucros, por meio dos anúncios, estimulando o consumo de bens cada vez mais disponíveis no mercado.
No Ceará, durante a década de 1930, o rádio se manteve como um veículo restrito a uma pequena parcela da sociedade: a elite fortalezense. O alto custo dos aparelhos e o baixo alcance da emissora de João Dummar eram fatores que impossibilitavam a expansão do novo meio de comunicação no Estado. Imbuído da vontade de ampliação da empresa nascente, João Dummar, no ano de 1939, vai à capital do País em busca de melhorias para a Ceará Rádio Clube. No ano seguinte, em 1940, retorna à Fortaleza com a novidade tecnológica a ser implantada na PRE-9: a transmissão em ondas curtas. O jornal O Povo, do dia 11 de setembro daquele ano, trouxe como matéria de capa a notícia da chegada do empresário, vindo do Rio de Janeiro: “João Dummar em Fortaleza – A nova estação da PRE-9 será inaugurada ainda este ano”. 
De acordo  com  a  notícia,  o  regresso  do empresário  vinha  sendo  aguardado ansiosamente por todos aqueles que apostaram no rádio como mediador do entretenimento, do lazer e da informação, fatores determinantes para o crescimento regional. A chegada das ondas curtas era anunciada pelos jornais, que acompanhavam o dia-a-dia das negociações do empresário Dummar no Sul do País. No dia 10 de outubro de 1940, o jornal O Povo publicou a data de início para a preparação dos novos equipamentos e das novas instalações da rádio.

Hoje são milhares de rádios espalhadas pelo país, levando alegria, entretenimento e informação para um Brasil de audiência, e principalmente ao ouvinte que sempre fez do Rádio, seu grande companheiro.

Na época, quando fundou a primeira emissora de Rádio do Brasil, não existiam escolas para formação de Radialistas. Foram os Radiamadores os primeiros locutores, por já possuírem experiência com microfones. Uma característica era fazer uma programação cultural, que consistia em música Erudita, conferência e palestras que não interessavam ao ouvinte. Na Era do Rádio, o grande astro era "Vital Fernandes da Silva", o "Nhõ Totico", que permaneceu no ar por 30 anos. O mais incrível é que nessa época ele apresentava dois programas ao vivo e totalmente improvisados. Nos dias de hoje, com um ouvinte mais exigente, o radialista precisa de muita técnica e ter um padrão que se identifique com cada emissora.
Mas o ponto em comum entre eles tem que ser o carisma. Dentro de cada Radialista existe um inexplicável sentimento de dedicação e o interesse pelo que faz. Só o idealismo não é o suficiente, existe a necessidade do talento. Com milhares de bons e boas Radialistas espalhad@s pelo Brasil, o Rádio é hoje rico, oferecendo boas opções para aquele que merece todo o nosso respeito: o ouvinte.  
Radialista é um sonhador, que traz a paixão pelo que faz para fazer parte do cotidiano das pessoas.

Fontes inspiradadoras: 1. Páginas ufrg; 2.  Rádios no Ceará

Estudo diagnóstico sobre emissoras de rádios.**

O estudo traz um diagnóstico inédito sobre as características técnicas, de produção e de infraestrutura física de emissoras de rádios, perfil dos profissionais e estratégias adotadas pelos radiodifusores para a digitalização. Os dados foram obtidos entre 2009 e 2011.De acordo com a pesquisa, quase 97% das rádios usam internet e em 50% destas o acesso está disponível em todas as instalações. Quem ainda planeja criar uma página na web pretende fazê-lo nos próximos seis meses.
Atentas às transformações tecnológicas, 80% das rádios usam ao menos um software para processar e editar som.  A grande maioria também possui entre um e três computadores em seu estúdio de transmissão (72,6%), na produção (84,3%) e redação jornalística (59,5%).Por outro lado, há um forte decréscimo do uso de equipamentos analógicos: 80,7% aboliram o gravador de fita-rolo e 92% não usam mais as antigas cartucheiras.
Para o presidente da Abert, Emanuel Soares Carneiro, o estudo confirma uma nova realidade das emissoras de rádio no país. “Os números mostram acelerado investimento em tecnologia e o uso das novas ferramentas para melhorar a qualidade do trabalho no dia-a-dia do rádio”, afirma. Perfil – Das rádios pesquisadas, 79,6% têm apenas um estúdio de transmissão, enquanto 3,77% têm três.  Essa proporção é quase a mesma no que diz respeito à produção: 77,7% têm apenas um estúdio de produção e 2,3% têm três.
Quanto aos seus profissionais, 62% das emissoras possuem jornalistas com formação superior  e 47% destas têm até três profissionais graduados. Na produção, 34% das rádios dispõem de até três graduados em comunicação. O estudo mostra ainda que as emissoras equilibram suas programações entre musical (27,8%), jornalismo (27,2%) e prestação de serviços (17,6%). Somente 26% integram alguma rede por satélite e, destas, 13% são cabeças de rede.

Participaram da pesquisa 750 emissoras brasileiras (304 AM e 243 FMs comerciais,98 comunitárias, 62 FM e 11 AM educativas, 2 OCs e 3 OTs), selecionadas a partir de banco de dados do Ministério das Comunicações, da Anatel e do Anuário do Grupo de Mídia de São Paulo.

Sintonia - Moraes Moreira
*LEI Nº 11.327, de 24 de julho de 2006
Institui o Dia do Radialista.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Bras ília, 24 de julho de 2006; 185º da Independência e 118o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

**Fonte: Blog Nos Bastidores do Rádio




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